O alpha por qual me apaixonei.

Capítulo 14 - A doença do dragão.

Você ofegante, se sentando-se por instinto saindo dos braços do Legolas. Seu cérebro demorou a reconhecer o lugar onde estava. Haviam muitas pessoas na praia, destroços boiavam no rio, choros e gritos vieram aos montes, e o céu azul estava claro acima de suas cabeças.

- Bein. – chamou Legolas – você está bem?

- Não! – você rosnou quando sua mente começou a processar a noite anterior, e também os outros dias que passou ao lado do elfo.

Tauriel estava olhando para os dois com um suave olhar de reprovação. Você se levantou, passando as mãos nas roupas úmidas, decidindo o que ia fazer, isso foi quando Bard se aproximou, e limpou a garganta.

- Senhora. – ele te chamou – queria agradecer pelo que fez ontem, salvou a vida dos meus filhos com sua magia, e me ajudou a derrubar o dragão.

Suas sobrancelhas se levantaram enquanto olhava para o pescador de cabelos negros, ele pegou sua mão e levou aos lábios em um beijo suave. Os filhos do homem se aproximaram, e abraçaram você.

- Não me agradeça. – você disse – eu deveria estar lá para impedir que o dragão viesse, foi uma falha me atrasar.

- A senhora está com os anões? – ele questionou em um tom mais duro.

- Deixe-a em paz. – interveio Legolas – ela não tem culpa do que os anões despertaram.

- Sou grata por usar sua magia para salvar o povo da cidade, mas ainda assim perdemos muitas pessoas. – ele rosnou – tudo por culpa do ouro que está dentro daquela montanha, isso destruiu nossa cidade. Mas o rei anão prometeu dividir o ouro conosco, e nos ajudar a levantar a cidade de Dale.

- Eu tenho que ir até eles, ver se ainda estão vivos. – você murmurou com pesar, tentando evitar o pensamento que de que eles não haviam sobrevivido.

- Não pode ir. – disse Legolas – fique, e os ajude, ou me acompanhe até o palácio, meu rei pode vir averiguar se há alguém vivo dentro daquela montanha.

- Eu vou agora, Legolas, não vou ficar nenhum minuto mais aqui. – você respondeu – sinto muito Bard, prometo ajudar, mas não posso agora, preciso ir até Erebor.

- Eu tenho um barco que ficou inteiro. – disse Bard – pode pegar, se for nos ajudar com a repartição do ouro. Precisaremos para não morrer de fome.

- Não se preocupe, eu voltarei.

Você passou por Legolas e começou a empurrar a pequena canoa para dentro do rio, o elfo e a ruiva ficaram observando-a.

- Tem certeza que essa é sua decisão? – o elfo se aproximou, seus olhos azuis brilhavam cristalinos, e os cabelos tão negros deixavam um ar meio gótico em torno do elfo, mesmo que suas roupas fosse de um tom verde floresta.

- Tenho, eu preciso estar com Thorin.

- Ele pode não estar vivo.

- Ele está vivo! – você rosnou indignada e bateu o punho contra o peito – Thorin é meu companheiro! É o amor da minha vida! Se tivesse morrido, eu sentiria!

O príncipe ficou fitando-a sem dizer uma palavra, os sentimentos rondavam atrás dos olhos cristalinos, a expressão em seu rosto era tão familiar, você se lembrou de quando Tauriel negou a Kili.

- Você não pode sentir isso por mim, Legolas. Eu tenho um companheiro, e estamos ligados pela eternidade, nessa vida e na próxima. – você sussurrou sentindo-se um pouco mal por despertar um sentimento que não poderia retornar.

- Eu entendo que o ame. – ele exalou – eu vi a maneira como o olha, e como o anão retornar o olhar. Há um amor forte entre vocês, eu nunca a impediria de viver isso, melima (adorável).