Como Não Te Amar?

7|É bom ter um plano funerário.

Venho notando que a Oli anda um pouco distante na escola, e não faço a menor ideia do por que ela está assim mas isso está me incomodando e muito, não pega mais na minha mão,  não me beija e muito menos me abraça até mesmo o braço por cima do meu ombro que era tão costumeiro até mesmo antes de nos  relacionarmos mais intimamente ela não coloca mais, e isso está começando a me incomodar de verdade, se isso não parar eu mesma paro, onde já se viu me mostrar o paraíso e depois me privar dele? HUNF! não mesmo. Sou tirada de meus pensamentos por Joe que veio falar comigo aqui atrás da escola e eu não tinha dado nem um pingo de atenção.

— Oh, Olaa, terra chamando Lyana — fala balançando as mãos na frente do meu rosto.

— Ah...oi Joe, o que você estav dizendo mesmo? — pergunto fingindo um falso interesse.

— Ah sabe como é né, queria saber se você não tá afim de sair comigo depois quem sabe ir na minha casa, aproveitar que meus pais vão sair hoje a noite, e ter a casa só pra gente — fala se aproximando de mim....se aproximando de mais, e  termina com as mãos nos meus ombros.

— Joe obrigada pelo convite mas eu na — ele corta minha fala.

— Não  aceito não como resposta Lya, sabe fiquei muito tempo observando você de longe te desejando pra na primeira oportunidade que eu tenho você vir e me rejeitar, esperei muito tempo a oportunidade de falar com você sozinha e não com sua guarda costas particular do lado, então não Lya eu não aceito uma resposta negativa — fala raivoso.

— Bom Joe, sinto muito mas eu não tenho a menor intenção de  sair com você, e muito  menos interesse em você, e muito menos  ainda em ir pra sua casa e aproveitar que seus pais "não vão estar lá" — falo tirando  suas mãos de mim e fazendo aspas com os dedos — mesmo que eu tivesse interesse em você garoto eu me dou ao respeito, não quero um convite desse tipo, quero escutar "vamos jantar lá em casa Lya meus pais querem te conhecer" nesse caso eu até pensaria em ir, mas não! Você chega aqui com uma plano completamente arquitetado e impõe que eu saia com você e que não aceita um não como resposta, e o que vai fazer Joe ? Hum? Vai me obrigar a sair com você em? Eu posso te denunciar por assédio seu babaca, é melhor sair da minha frente antes eu .. — sou cortada de falar .

— Sua putinha, acha mesmo que você vai sair por cima assim? — fala me segurando com força pelos braços — Não mesmo, se você não vai até a minha casa e nem sair comigo, acho que posso tirar uma casquinha aqui mesmo — sorri malicioso, mas esse diferente do sorriso da Oli que me dá arrepios bons pelo corpo este me dá calafrios de medo e nojo.

— Acho melhor você me soltar Joe, se não eu vou gritar e vou gritar muito — falo com o corpo rígido de tensão.

— Quero ver você tentar querida Lya — não tive tempo nem de rebater ele me beijou a força e eu tentei de todas as formas possíveis de gritar por ajuda ou de me soltar mas o babaca jogava futebol e era homem então claramente era mais forte que eu, céus eu preciso de ajuda. Sinto  Joe ser arrancado de mim por uma Olívia digamos que possessa de raiva e eu não poderia estar mais feliz por vela tão cheia de raiva assim. Oli empurra Joe pra longe de mim.

— QUEM MADOU BEIJAR ELA A FORÇA SEU BABACA? — Oli fala gritando.

— Olha né por nada não mas... não é da sua conta  — fala debochado.

— Ah é da minha conta, é  da minha conta sim e  acho melhor você nunca mais fazer isso se tiver amor a própria vida.

— Huh tô morrendo de medo de você Olívia, o que você pode fazer contra mim? Mas quer saber pode levar a putinha aí com você, cansei dela.

— Você chamou ela de que?— fala Olívia apertando as mãos em punho.

— De putinha, é o que ela é não? e pela sua reação posso até dizer que ela sua putinha tamb.. — Joe é acertado em cheio com um soco no queixo e cai sentado no chão e Oli se abaixa e segura ele pela camisa e começa a dar vários outros socos nele uma atrás do outro, quando eu achei que teria que intervir ela sai de cima dela e fala.

— Isso! é o que eu posso fazer contra você Joe e acredite se chegar perto da Lya de novo ou se quer dirigir a pala a ela — da uma pausa e solta um riso— Ah Joe, é bom ter plano funerário, por que eu vou matar você — se vira pra mim e olha nos meus olhos — Vamos Lya deixa esse babaca aí mesmo — segui ela sem contestar mas quando fui pegar na mão dela, ela soutou o mais rápido que pode mal senti o calor da mão dela, tentei pegar outra vez e ela desviou a mão..AH NÃO! CANSEI DISSO, pego Olívia pelo braço e saio arrastando ela pela escola pelo caminho que estava vazio já que estava em horário de lanche então estava todo mundo no refeitório ou no gramado em frente a escola, abro a porta de uma sala e empurro Oli pra dentro.

— O que é que tá acontecendo com você em Olívia Rossi ? — falo irritada.

— ....

— Fala comigo! não fica aí calada caramba — falei jogando as mãos pro alto.

— Eu sinto muito pelo que fiz lá fora — corto ela.

— Ou ou ou, pera aí, vamos parando...eu não tô brava por você ter dado uma surra no babaca do Joe, eu não tô nem ai ele muito que mereceu se não fosse por você poderia ter acontecido o pior comigo, eu tô brava por que você não me toca mais, não me beija mais..poxa nem seu braço por cima dos meus ombros você colo mais..eu quero que você me toque OlÍvia.

— Agora? — fala olhando pra mim pois até o momento ela preferia encarar o chão.

— Agora Olívia Rossi!

Tem mais capítulos pra sair hoje em, fiquem ligadinhos 😉
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