Cap 21: Eu e você.

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Hirai Momo

Apesar de tudo, me acostumei bem com a vida no dormitório do internato. Eu divido o quarto com Seulgi, Byulyi e Kazuha, que foi adicionada ao grupo junto com a namorada, que não estudava na nossa escola. Assim que cheguei aqui, uma garota chamada Jiwon veio falar comigo, já nos conhecíamos de quando ela morou no Japão anos atrás, acabamos nos tornamos boas amigas e acabamos ficando, foi um dia divertido, fomos desafiadas ao sete minutos no paraíso. Não pensem que peguei para superar, já fazem quatro meses desde que ela me deixou.

Nunca tive notícias do seu paradeiro, sei que as Kang sabem, mas preferiram não me contar, agradeço elas por isso. Bufo irritada, nunca tive a chance nem de conversar com ela, quando vi, já estava bloqueada. Abaixo a cabeça e sinto um par de braços no meu pescoço.

-- Você pensa demais as vezes -- Jiwon falou e me abraçou. A segurei de lado.

-- Desculpa, você sabe que não é culpa minha -- Sorri e deixei um selar em sua bochecha.

-- Eu juro que se eu ver aquela branquela, eu vou deixar ela careca -- Park disse e eu ri.

— Não sendo presa e me deixando, tá certo — Falei e ela olhou para mim.

— Não vou sair do seu lado, Momo, eu gosto de ti. Por que eu te deixaria? — Senti meus olhos marejarem.

— Porque ela disse a mesma coisa... — A primeira lágrima caiu, Ji apertou minha mão.

— Eu não sou ela, você não é mais namorada dela, Momo, você não pode se remoer pelo passado, a prova de que ela não gostava de você foi a fuga dela — Olhei para Jiwon e ela continuou — Desculpa...

— Tudo bem — Apoiei minha cabeça em sem ombro — Eu preciso desse choque de vez em quando — Sorri para ela.

— Se você diz — Ji deixou um beijo na minha bochecha — Vamos sair esse fim de semana? É aniversário de uma amiga minha e da Kazuha.

— Aonde é? — Perguntei.

— Na nossa cidade natal — Ela respondeu.

— A Zuha não era japonesa?

— Sim, mas morou lá alguns anos.

— Ah, vamos então — Olhei para os lados, não vi nenhum fiscal e a beijei.

Momo e Jion! Parra sala de dirretorra Taejon! — Vitner, o fiscal, disse.

— Certo, Vitner — Park disse — Vou olhar nas camerines! — Sussurrou para mim e eu ri.

Na sala da diretora Tae, ela ria da nossa situação. Não éramos as primeiras a serem mandadas para lá hoje por causa disso. Vitner era o inimigo da felicidade, como todos, até a tia Fanny, acham. Em outro lugar da coordenação, estavam Seulgi, Byul, Irene e Solar, nessa ordem.

— Vitner pegou vocês também? — A Kim perguntou.

— Infelizmente — Jiwon disse.

— Olha quem chegou — A Kang mais velha disse assim que Mina e Chaeyoung entraram na sala.

— Foi o brasileiro? — Perguntei.

— Foi a tia Tiffany! Que marcação — Myoui disse e rimos.

— Foi especialmente pedido pela minha filha querida, Mina — Young respondeu rindo.

— Ah, cachorra! Eu vou descer o cacete nela — A japonesa disse. Ela levou um tapa na cabeça.

— Se aquieta, bailarina — Tzuyu disse entrando no cômodo.

Algo que não falei foi que Sana e a Chou vieram para cá também. As empresas Lee foram denunciadas e fecharam as portas permanentemente, foi, inclusive, vazado que ele escravizava as garotas dos olhos estranhos. Gahyeon, Tsuki, Minji e Siyeon vieram falar conosco e pediram desculpas para todos. Já as outras continuam vivendo normalmente, não sabemos nada sobre, além de Bora, que dividia umas aulas comigo.

Limites (Dahmo ver.)Onde histórias criam vida. Descubra agora