One Horrible Winter's Day

Aqui vamos nós de novo

Ela puxa você para fora da cama pelo tornozelo e começa a arrastá-lo pelos corredores desse jeito. Por todos os corredores tortuosos, você foi puxado pelo chão. Você ia ter uma queimadura e tanto no tapete. Especialmente com a maneira como sua camisola subiu. Você teria sorte se ainda restasse alguma pele em suas costas nesse ritmo.

Cassandra abriu a porta do porão com um chute e puxou você para baixo, com a nuca batendo em cada degrau. Teria sido engraçado se os degraus não fossem de pedra velha, cobertos de sangue e desgastados a cada três degraus pelo maior dos habitantes do castelo.

Você foi jogado novamente no chão de pedra da masmorra com Cassandra parada sobre você, ameaçadoramente. Bem, tudo o que aquela mulher faz é ameaçador, ela provavelmente parece assustadora mesmo durante o sono. Então ela ficou perto de você, com o dobro da ameaça que ela normalmente possuía. Ameaçador? Ameaça? Você rapidamente rola para o lado enquanto a foice dela desce onde seu rosto costumava estar.

Ah sim, vampiro sádico que quer te matar, mantenha o foco. Você se levanta e fica de frente para ela, com os joelhos dobrados, pronto para correr a qualquer momento.

“Já que você decidiu continuar vivendo, apesar dos meus melhores esforços , vamos tornar isso divertido”

"Para você!"

“Eu nunca disse que este era um jogo fofo para dois jogadores”

“Ah, você me acha fofo”

Ela balança a foice em um arco em seu rosto. Você recuou bem a tempo para não perder a cabeça, em vez disso, ganhou um grande corte no rosto. Você grita de dor, não um grito total, mas o suficiente para fazê-la sorrir enquanto você acaricia seu rosto, o sangue escorrendo em seus olhos e cobrindo suas mãos.

“Ah, não se esconda de mim.” Ela afasta suas mãos do rosto e agarra seu queixo com força para encontrar o olhar dela.

“Você parece com tanto medo” sua voz é suave, quase amorosa. “É adorável ” sua expressão muda em um instante e seu tom fica frio.

Seus olhos se arregalam quando a curva da foice perfura seu abdômen, logo acima do estômago. Você tosse sangue, observando-o respingar em seu peito.

“Você fez uma bagunça!” ela repreende “você terá que ser punido por isso”.

Ela rasga a foice pelo seu torso, passando pelo seu corpo pelo topo da sua cabeça.

Você acorda com uma dor de cabeça terrível.

Você não tem ideia de como descrever quanto tempo isso dura. Pois o que você só pode presumir são os próximos trinta e cinco toques de despertar, Cassandra mata você repetidas vezes.

Às vezes ela te arranca da cama e te arrasta para o porão. Às vezes ela mata você na sua cama, aterrorizando as outras empregadas com seus gritos. Às vezes ela permite que você passe o dia limpando o arsenal, só Deus sabe quantas vezes você limpou aquele quarto, antes de banhar as paredes recém-lavadas com seu sangue. Uma vez, ela arrastou você até o telhado e jogou você de cima, vendo seu corpo desmoronar com o impacto. Então ela sentou-se ao seu lado e trançou suavemente seu cabelo enquanto você morria sufocado com seu próprio sangue. Isso parecia entediá-la, você concluiu, no ciclo seguinte, ela arrancou seu braço e bateu em você até a morte no meio da cozinha.