Quatro irmãos Orcs e seus companheiros saem numa jornada mítica em busca de seus próprios caminhos e lares, marchando por terras onde nunca haviam ido, desenvolvendo seus interesses pessoais e passando por desafios em suas tragetórias, descobrindo s...
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Ao passar daquela longa noite em prosa, conversando sobre a jornada do agora conhecido hóspede, os Orcs ouviram sobre lugares e terras que nunca haviam visto, falaram muito sobre as terras que Ôuraél passou, e também sobre as que ele pretendia passar antes de chegar as terras da Maga. E admiravam-se os quatro Orcs sobre os lugares, terras e reinos do mundo, os quais liam e viam pelos mapas e pergaminhos que sua mãe havia deixado sobre a mesa de jantar.
- Fico contente em ver a empolgação de vocês, porém acredito que agora seria melhor irmos todos para o leito, senão vão passar a noite inteira acordados nessa mesa - falou Eülariél em meio a bocejos.
- Sem dúvidas vai ser difícil de dormir hoje, não consigo tirar minha mente dos lugares incríveis que existem no mundo, que nunca sequer cheguei perto de contemplar - disse Äntrōs enquanto fitava com os olhos o mapa em suas mãos.
- Bem... Se preferem ficar acordados ao menos vão para a sala, pois aqui na mesa não é lugar pra ver mapas, e a lareira da sala vai manter vocês aquecidos ao esfriar da madrugada, mas agora ao menos eu preciso ir descansar - despediu-se então a Maga com um beijo na testa de cada um de seus filhos, e se retirando para o andar de seu quarto, desejou de cima da escada uma boa noite aos cinco insones.
E Após irem com os mapas e pergaminhos para a sala, onde ficaram aquecidos sob o calor da lareira, os Orcs e o aprendiz de mago logo retornaram aos seus temas de jornadas e viagens, que perduraram até a alvorada surgir nos céus.
- Sinto que você viveu ainda mais do que sua aparência mostra afinal, Ôuraél - disse Undrōs encantado com as jornadas vividas pelo novo amigo.
- Apesar de ter sido longa minha tragetória do vilarejo até aqui, creio que como andarilho eu não tenha vivido e nem explorado sequer uma pequena porcentagem das terras, estradas e reinos desse mundo, mas também não pretendo mais seguir longas jornadas no momento, afinal o que eu buscava já encontrei, o conhecimento no ofício da magia - falou o aprendiz de mago satisfeito com sua vida.
- Bom, depois dessa noite sem dúvidas eu sinto que preciso encontrar meus caminhos algum dia - riu-se Mälldrō enquanto se levantava do acento. - Mas agora um novo dia se inicia e temos afazeres, porém creio que pra você seria melhor descansar Ôuraél, tu és humano e não seria bom abusar tanto de seu corpo e energia - concluiu o Orc.
Assim foi o humano para seu aposento descansar pela manhã, enquanto que os Orcs iniciavam suas atividades matinais, pois seus fortes corpos não se cansavam facilmente. E foi então Tēllōs para a horta que ficava aos fundos da casa para cuidar do plantio de verduras e legumes, entretanto sua mente não estava na plantação, mas sim nas florestas que existiam pelo mundo.
- quão grande podem ser as matas além da minha visão ? - pensou Tēllōs olhando ao redor para as matas além das cercas da terra de sua mãe.
Enquanto isso dentro da grande casa Mälldrō se encarregará de guardar os mapas, livros e tudo o que foi usado na noite anterior, já Äntrōs estava na cozinha preparando um grande desjejum, porém ambos estavam com suas mentes nas terras distantes as quais nunca haviam ido ou visto, e assim também estava Undrōs enquanto pegava água no poço, pois se encarregará de manter a casa abastecida durante o dia.
