- Que porra é essa !?
Foi a primeira coisa que os irmãos ouviram quando despertaram ainda cedo pela manhã, e quem havia dito foi Undrōs que acordou pouco antes dos demais. Não demorou até perceberem que suas cabeças estavam doloridas e atordoadas, e não sabiam dizer se era ressaca ou se haviam levado algum golpe, e também sentiam que seus corpos estavam mais pesados que o de costume, graças a jornada do dia anterior, imaginaram. Entretanto sabiam que tudo isso poderia ser resolvido facilmente com uma boa e robusta refeição, mas ao tentarem se levantar para iniciarem as primeiras ações do dia, notaram algo inesperado, e entenderam então o motivo de Undrōs estar praguejando.
- Mas o que infernos e maldições é isso !? - rosnou Tēllōs raivoso enquanto se contorcia preso, amarrado pelos punhos e tornozelos.
Os irmãos se debateram no chão por alguns minutos tentando se desvencilhar das amarrações, porém foi em vão e vergonhosamente falharam, pois não conseguiam ter nenhum tipo apoio já que seus punhos estavam amarrados fortemente atrás de suas costas, e seja lá quem os amarrou, tinha usado cordas de excelente feitura, que resistiram a força dos Orcs furiosos sem se abalarem.
- Quando eu me livrar e pegar o desgraçado que fez isso !... - bravejou Äntrōs em fúria quando foi interrompido repentinamente.
- O que irá fazer senhor ? - falou uma voz feminina que fez todos os Orcs tombados no chão virarem a cabeça em sua direção.
E lá estava a dona da voz, altiva em pé não muito distante das cinzas da fogueira, e era ela uma bela mulher de pele verdosa e de estatura muito além da de mulheres humanas, e as roupas as quais trajava eram feitas de couro e metal, e remetiam a trajes de uma guerreira, mas também havia um certo tom de sábia nela. Já seu rosto era mui belo e gentil, e seus longos cabelos eram de um louro quase completamente pálido, a salvo apenas algumas mechas que eram levemente esverdeadas. E toda a mulher reluzia sob a luz tênue do sol da manhã, e assim os Orcs a viram, reluzente enquanto os observava se debatendo no chão como ratos pisoteados.
- Uma Orc !? - disse Mälldrō surpreso porém furioso.
- Por que a surpresa ? - falou a mulher. - creio que saibam que também são Orcs, certo ?
- Quem é você e o que quer conosco sua puta !? - vociferou Äntrōs com sua voz grave em ira.
- Você precisa aprender a tratar com as pessoas de forma melhor ! - falou outra voz feminina, porém essa era mais firme e imponente, e sua dona que também era uma Orc, surgiu da mata por trás da semi clareira. E era ela bela de uma forma diferente da anterior, pois sua aparência era muito mais severa, além de que era um pouco mais alta em estatura, e essa também trajava vestes de metal e couro, porém em tons escuros e sóbrios, assim como seus negros cabelos trançados. Já seu rosto era belo e possuía uma certa delicadeza, apesar de sua expressão ser imponente e fria. Além de tudo a mulher carregava consigo uma grande alabarda de cabo grosso a vista humana, porém que era empunhado com facilidade pelas suas mãos.
- se falar com ela assim novamente eu irei fazer vocês de putas ! Acham que o cabo da minha alabarda é o suficiente pra satisfazer vocês !?
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A Jornada Dos Quatro Orcs
FantasyQuatro irmãos Orcs e seus companheiros saem numa jornada mítica em busca de seus próprios caminhos e lares, marchando por terras onde nunca haviam ido, desenvolvendo seus interesses pessoais e passando por desafios em suas tragetórias, descobrindo s...