Me beija 🔞

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Alguns dias depois...

Tinha uma semana que o meu filho estava conosco e a nossa vida mudou pra valer.

O danadinho só queria dormir com a gente na nossa cama e isso refletiu totalmente na nossa intimidade de casal. Além de que Juliette estava nitidamente mimando o menino e colocando ele pra ficar grudado na gente.

Digo isso não porque não gosto do meu filho, eu sinto que ele é um presente na minha vida, mas que ele estava com um relacionamento abusivo com a minha mulher, isso ele estava.

Nossas famílias estão babando no Rafael. A minha sogra inclusive nos intimou a levar ele o quanto antes para que ela o conheça lá na Paraíba. Izabella queria carregar ele pra fazenda, mas Juliette não quis de jeito nenhum. Meu pai e minha mãe estão numa alegria e todos os dias ligam para ver o menino.

Ele é a paixão de todos que o encontram, mas ele tá xonado na Ju e não quer tanto saber de mim. Eu posso ter direito a ter ciúmes? Juliette disse que isso não tem cabimento nenhum e eu sei que ela tá certa.

Mas hoje eu vou colocar o Rafael no berço dele... Ah se vou. Montei um quarto inteiro para o garoto e ele não habita lá trinta minutos por dia.

Contratamos a moça que já cuidava dele antes e tem dado certo. Apesar que reduzimos nossa jornada por que queremos estar mais próximos dele no início.

Juliette trabalhou pela manhã e eu fiquei em casa. Eu trabalhei a tarde e estou voltando para eles agora. Aproveitei para comprar um japonês para jantar com a minha princesa.

Sabe aquela atração de início de relacionamento? Aquela expectativa boa de reencontrar a pessoa? Eu estava sentindo isso ultimamente por ela. Sem falar que como não estávamos tendo tempo ou oportunidade suficiente para ter relações, nós nos paqueramos muito. Trocamos beijos clandestinos, enquanto Rafael se distraia ou dormia e eu sempre desejava um pouco mais de nós.

Acho que ver o lado maternal de Juliette tão aflorado me fez ter ainda mais vontade de vê-la esperar um bebê e eu não ia desistir. Ela parecia distraída com relação a isso, mas eu não estava.

E daí que eu prometi não criar expectativas? E que agora já tínhamos um filho pra cuidar? Eu quero viver isso com ela e mesmo que possa acontecer daqui a muito tempo, eu creio que vai acontecer. E se realmente não acontecer nunca, eu não vou deixar que ela saiba que isso me entristeceu, até por que eu sei que ela aguenta muita coisa calada para que expectativas não sejam criadas.

...

Cheguei em casa e já passava das sete da noite. Coloquei a comida sobre a bancada e fui atrás de Juliette que com certeza estava com Rafael.

Vi que a porta do quarto estava fechada e abri devagarinho. Tinha a luz especial que Juliette comprou pra deixar aconchegante e a temperatura que faria Rafael dormir por umas horas, mas ao fundo ouvi o barulho do chuveiro.

A porta do banheiro estava semi aberta por que Juliette queria ouvir se acaso Rafael chorasse. Então, eu não pensei duas vezes e fui para o banho com ela.

Me certifiquei de fechar a porta para que a gente pudesse matar a saudade sem ser interrompido.

Juliette estava distraída e cantava no chuveiro. O vidro estava embasado e ela só me viu quando eu entrei no box.

- amor... Tu... - eu coloquei um dedo nos seus lábios.

- ele tá dormindo bonitim... E eu tô com saudades de você.

- então me beija. - ela disse com a voz rouca e eu não fiz cerimônia.

A beijei com luxúria e fui desligando o chuveiro. Já a pegando nos braços e levando para o tapete do banheiro. Não era o melhor lugar para amar uma mulher, mas eu queria ela completa e sentir que a tinha completamente. Era um desejo que gritava dentro de mim.

Sua respiração subia e descia, enquanto eu espalhava beijos pelo seu corpo nu.

- eu sou louco por você e isso não vai mudar nunca. - disse antes de lhe dá outro beijo e sentir Juliette me prender com a força das pernas entrelaçadas na minha cintura.

- não me tortura... Me faça sua. - ela pediu olhando nos meus olhos.

Passei a mão pela sua intimidade e percebi o quanto ela estava excitada. Eu sentia tudo em mim pulsar de encontro a ela e sem pressa fui adentrando no seu corpo.

O choque dos nossos corpos, os beijos quentes, o arranhar das suas unhas nas minhas costas, os gemidos que saiam involuntariamente da boca dela me indicavam o quanto ela estava perto.

Abocanhei um dos seus seios e estoquei mais rápido. Segundos depois senti ela estremecer embaixo de mim e me permiti dá as últimas estocadas, derramando o meu gozo dentro dela.

Estávamos satisfeitos e eu fiquei por alguns instantes ainda por cima dela. E foi aí que Juliette começou a rir.

- olha onde vinhemos parar. Que fogo é esse? - ela falou isso mordendo os lábios.

- não faça isso, que eu me recupero bem rápido...

Juliette deu outra gargalhada e eu tomei a iniciativa de calar sua boca com um beijo. Depois a puxei para o box e ficamos na nossa doce intimidade.

Depois do banho, quando eu a ajudava a por o roupão, ela me confessou:

- estou me sentindo tão bem ultimamente. As vezes esqueço que tenho um problema sem cura.

- não use esse termo. Não quero que pense assim.

- eu sinto que a chegada de Rafael foi para me mostrar que se eu não posso ser mãe gerando e amando, eu posso ser apenas amando. Eu já amo esse menininho tanto. Obrigada meu amor. - ela disse fazendo carinho na minha barba.

- ouça meu amor, não me agradeça, eu que preciso te agradecer por amar a nós dois. Rafael não fala ainda, mas eu sei que ele já gosta muito de você e que graça ele tem de poder ter uma mãe incrível como você. Obrigado por existir em nossa vida.

Nos abraçamos e saímos do banheiro, encontrando Rafael ainda dormindo profundamente.

- vem amor... Eu trouxe algo que vai gostar de comer. - disse segurando a sua a mão e a levando para onde estava o nosso jantar.

...

Coincidências do amor Donde viven las historias. Descúbrelo ahora