— Não pode ser, Beth e eu terminamos há um ano e meio.
Quando a bebê mostra a língua eu acabo rindo.
— Beal é uma linda bebê. Ela tem um sorriso mais fofo, está cheia de saúde e bem cuidada. E é 100% sua.
A neném quer um pouco de atenção então eu mostro a língua de volta e os olhos dela se arregalam com fascínio enquanto sorri banguela.
— Oi fofinha, você gosta de fazer caretas?
— Ela é muito fofa, mas não é minha filha.
— Você está registrado na certidão de nascimento dela como pai legítimo.
— Está tudo bem Will, algumas mulheres têm medo de contar ao pai quando ficam grávidas isso é normal.
— Pai? Isso é impossível.
— Talvez você não queira, mas legalmente é o pai dela poderá encaminhar ela adoção.
— Eu não fazia ideia que eu estava na certidão de nascimento. Minha ex me traiu, essa bebê pertence a outro homem.
— Se isso é verdade, então Beth podia querer que você criasse a filha se algo acontecesse com ela.
Isso é loucura, a ex dele não disse que ele estava registrado como pai?
— Eu... Não sei como ser um pai. Não sei nada sobre bebês. __ A respiração dele acelera nitidamente nervoso. Neste momento eu pego na mão dele e a respiração dele desacelera e seu rosto suaviza.
— Você pode exigir seus direitos, eu entendo não querer criar a filha de outro homem.
Will não tira os olhos da bebê, como se já estivesse apegado a ela.
— O que acontecerá com ela se eu não aceitar?
— Beau irá para um orfanato. Então procuraremos uma família adequada para adotá-la.
— Beth odiaria isso. Ela viveu em um orfanato por toda a vida e isso acabou a traumatizando.
— Entendo, mas a menos que você queira tomar a custódia e encontrar uma família para ela o estado deverá fazer isso.
— Will, você... Acha que pode encontrar uma família para ela?
— Eu posso tentar, agora provavelmente eu seria melhor que um orfanato, sem ofensa.
— Tem razão, estamos sobrecarregados com crianças precisando de lares. Infelizmente dar à luz não faz ninguém ser mãe.
Beau olha para o Will, balbuciando para si mesma e mordendo os dedos.
— Ajudei a criar meus irmãos, criar um filho é uma mudança de vida para melhor e para pior.
— Isso é o que todo mundo diz, ela se parece com Beth. O pai sumiu antes de Beau nascer. Beth não conseguiu encontrá-lo. __ Will engole a seco enquanto um silêncio constrangedor se prolonga. — Não posso deixar ela ir para um orfanato.
— Se ela não é a sua filha, não é a sua responsabilidade.
— Mas legalmente ela é minha, certo?
— Por enquanto.
— Ficarei com ela temporariamente. Até encontrar uma família adotiva, uma que Beth aprovaria que dê amor e carinho o suficientes para ela.
Cacetada!
— Isso é realmente admirável.
— Estou apenas fazendo o que é certo para Beau e o que Beth teria desejado para a vida dela.
— Ainda assim, isso é mais do que a maioria das pessoas faria.
— Valerá a pena, eu não conseguiria dormir sabendo que a bebê de Beth está em um orfanato.
— Perfeito só precisamos verificar algumas coisas, posso ver a sua casa, por favor? Preciso ver se é seguro para Beau isso faz parte do processo.
O rosto de Will fica sem cor. Fico pensando em todas as ferramentas espalhadas e no canteiro de obras na sua cozinha a casa está uma verdadeira bagunça.
— Espere por favor precisamos de um tempo para preparar as coisas.
— Eu procuro por grandes problemas. Podemos ignorar coisas que podem ser resolvidas rapidamente.
Will me olha agradecido antes de transformar o sorriso em uma carranca.
— Parece que não tenho escolha não é? __ Todos nós andamos até a casa de Will e entramos na sala de estar.
Os olhos de Sue passam pela cozinha.
— Meu Deus não posso deixar a Beau aqui.
— Estou no meio de uma reforma!
— Isto é um problema, não posso deixar Beau com você a menos que possa prover um ambiente seguro e confortável para ela.
Os olhos de Will se enchem de pânico. Ele obviamente já se importa com a bebê que parece confortável e feliz.
— Droga vai demorar um pouco para terminar, ainda não contratei uma construtora nem finalizei os planos.
— Então sinto muito, mais Beau terá que ir para um orfanato.
— O quê? Não! Por favor. Não há nada que eu possa fazer?
— Will você pode fazer isso. Se você focar na sua casa pode terminar em uma semana. Eu realmente acredito que isso seja possível.
— Não sei, é muito trabalho!
— Você tem pessoas para te ajudar. Deixe Grant e todos os seus amigos e familiares saberem do que está acontecendo. Tenho certeza não pensaram duas vezes eles vão querer ajudar.
— Você pode estar certa, eles farão o que puderem para me ajudar. Ainda mais quando souberem qual é o motivo.
— Se conseguirem terminar em uma semana, trarei Beau de volta. Com tudo que este lugar não esteja aparecendo um canteiro de obras.
— Obrigado, isso me faz sentir muito melhor.
— Você consegue! __ Digo para apoiá-lo neste momento delicado difícil.
— Obrigado. Ouvi isso de você significa muito, já que é uma profissional e tudo mais...
— Mantenha o contato.
A assistente leva Beau até o Will, balançando e fazendo voz de bebê. Will abre um pequeno sorriso e toca a mão de Beau e ela agarra o dedo dele com carinho e ele ri. Então como todo bebê ela tenta colocar na boca.
— Will vai dar certo, vai dar tudo certo!
— Precisa dar certo. __ Juntos, observamos as assistentes sociais colocar Beau no carro com cuidado e ficamos lá até o carro pegar estrada quando saem ele se vira para mim.
— Eu não faço ideia do que estou fazendo.
— Olha Will, você tem parentes que possam te ajudar?
— Só Grant. Vamos dizer que ele é a única família postiça que eu fiz para mim o meu melhor amigo Konstantin, ele tem um bebê e uma esposa grávida vou ficar em cima deles, acho que tenho coisas novas para aprender.
— Você também pode contratar uma babá é bem útil!
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Meu Mestre ( Completo )
RomanceBem vindos ao Bar noturno Catacumbas! Willian Ellis é um dominador excêntrico, frio e dono do clube BDSM Catacumbas. Quando encontra a Jovem Larissa, uma profissional de Design para reformar seu clube, ele não imaginaria que cairia numa armadilha tr...