Capítulo 05

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—  Não pode ser, Beth e eu terminamos há um ano e meio.

Quando a bebê mostra a língua eu acabo rindo.

—  Beal é uma linda bebê. Ela tem um sorriso mais fofo, está cheia de saúde e bem cuidada. E é 100% sua.

A neném quer um pouco de atenção então eu mostro a língua de volta e os olhos dela se arregalam com fascínio enquanto sorri banguela.

— Oi fofinha, você gosta de fazer caretas?

—  Ela é muito fofa, mas não é minha filha.

—  Você está registrado na certidão de nascimento dela como pai legítimo.

—  Está tudo bem Will, algumas mulheres têm medo de contar ao pai quando ficam grávidas isso é normal.

— Pai? Isso é impossível.

— Talvez você não queira, mas legalmente é o pai dela poderá encaminhar ela adoção. 

— Eu não fazia ideia que eu estava na certidão de nascimento. Minha ex me traiu, essa bebê pertence a outro homem.

—  Se isso é verdade, então Beth podia querer que você criasse a filha se algo acontecesse com ela.

Isso é loucura, a ex dele não disse que ele estava registrado como pai?

—  Eu... Não sei como ser um pai. Não sei nada sobre bebês. __ A respiração dele acelera nitidamente nervoso. Neste momento eu pego na mão dele e a respiração dele desacelera e seu rosto suaviza.

— Você pode exigir seus direitos, eu entendo não querer criar a filha de outro homem.

Will não tira os olhos da bebê, como se já estivesse apegado a ela.

—  O que acontecerá com ela se eu não aceitar?

— Beau irá para um orfanato. Então procuraremos uma família adequada para adotá-la.

—  Beth odiaria isso. Ela viveu em um orfanato por toda a vida e isso acabou a traumatizando.

—  Entendo, mas a menos que você queira tomar a custódia e encontrar uma família para ela o estado deverá fazer isso.

—  Will, você... Acha que pode encontrar uma família para ela?

—  Eu posso tentar, agora provavelmente eu seria melhor que um orfanato, sem ofensa.

— Tem razão, estamos sobrecarregados com crianças precisando de lares. Infelizmente dar à luz não faz ninguém ser mãe.

Beau olha para o Will, balbuciando para si mesma e mordendo os dedos.

— Ajudei a criar meus irmãos, criar um filho é uma mudança de vida para melhor e para pior.

— Isso é o que todo mundo diz, ela se parece com Beth. O pai sumiu antes de Beau nascer. Beth não conseguiu encontrá-lo. __ Will engole a seco enquanto um silêncio constrangedor se prolonga. — Não posso deixar ela ir para um orfanato.

—  Se ela não é a sua filha, não é a sua responsabilidade.

—  Mas legalmente ela é minha, certo?

—  Por enquanto.

— Ficarei com ela temporariamente. Até encontrar uma família adotiva, uma que Beth aprovaria que dê amor e carinho o suficientes para ela.

Cacetada!

— Isso é realmente admirável.

—  Estou apenas fazendo o que é certo para Beau e o que Beth teria desejado para a vida dela.

—  Ainda assim, isso é mais do que a maioria das pessoas faria.

— Valerá a pena, eu não conseguiria dormir sabendo que a bebê de Beth está em um orfanato.

—  Perfeito só precisamos verificar algumas coisas, posso ver a sua casa, por favor? Preciso ver se é seguro para Beau isso faz parte do processo.

O rosto de Will fica sem cor. Fico pensando em todas as ferramentas espalhadas e no canteiro de obras na sua cozinha a casa está uma verdadeira bagunça.

— Espere por favor precisamos de um tempo para preparar as coisas.

— Eu procuro por grandes problemas. Podemos ignorar coisas que podem ser resolvidas rapidamente.

Will me olha agradecido antes de transformar o sorriso em uma carranca.

— Parece que não tenho escolha não é? __ Todos nós andamos até a casa de Will e entramos na sala de estar. 

Os olhos de Sue passam pela cozinha.

— Meu Deus não posso deixar a Beau aqui.

—  Estou no meio de uma reforma!

— Isto é um problema, não posso deixar Beau com você a menos que possa prover um ambiente seguro e confortável para ela.

Os olhos de Will se enchem de pânico. Ele obviamente já se importa com a bebê que parece confortável e feliz.

—  Droga vai demorar um pouco para terminar, ainda não contratei uma construtora nem finalizei os planos.

— Então sinto muito, mais Beau terá que ir para um orfanato.

— O quê? Não! Por favor. Não há nada que eu possa fazer?

— Will você pode fazer isso. Se você focar na sua casa pode terminar em uma semana. Eu realmente acredito que isso seja possível.

—  Não sei, é muito trabalho!

—  Você tem pessoas para te ajudar. Deixe Grant e todos os seus amigos e familiares saberem do que está acontecendo. Tenho certeza não pensaram duas vezes eles vão querer ajudar.

—  Você pode estar certa, eles farão o que puderem para me ajudar. Ainda mais quando souberem qual é o motivo.

—  Se conseguirem terminar em uma semana, trarei Beau de volta. Com tudo que este lugar não esteja aparecendo um canteiro de obras.

— Obrigado, isso me faz sentir muito melhor.

—  Você consegue! __ Digo para apoiá-lo neste momento delicado difícil.

—  Obrigado. Ouvi isso de você significa muito, já que é uma profissional e tudo mais...

— Mantenha o contato.

A assistente leva Beau até o Will, balançando e fazendo voz de bebê. Will abre um pequeno sorriso e toca a mão de Beau e ela agarra o dedo dele com carinho e ele ri. Então como todo bebê ela tenta colocar na boca.

— Will vai dar certo, vai dar tudo certo!

—  Precisa dar certo. __ Juntos, observamos as assistentes sociais colocar Beau no carro com cuidado e ficamos lá até o carro pegar estrada quando saem ele se vira para mim.

— Eu não faço ideia do que estou fazendo.

—  Olha Will, você tem parentes que possam te ajudar?

—  Só Grant. Vamos dizer que ele é a única família postiça que eu fiz para mim o meu melhor amigo Konstantin, ele tem um bebê e uma esposa grávida vou ficar em cima deles, acho que tenho coisas novas para aprender.

— Você também pode contratar uma babá é bem útil!

Meu Mestre ( Completo )Onde histórias criam vida. Descubra agora