capítulo 47| corra

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Meus olhos piscam atordoados, mas meu peito sente uma satisfação enorme por vê-lo levantar o corpo sem vida do irmão e amarrá-lo na coluna de madeira mais afastada da que a mãe dele está.

__ não faça isso comigo, por favor. __ ela pede e volto minha atenção para o seu rosto aos prantos.

__ " por favor " Agora você conhece essa palavra? __ o desdém é claro em meu tom, seu semblante abatido não me faz sentir nada além da vontade crescente de matá-la.

__ hoje você vai rezar pelos seus pecados sua cadela medíocre. __ alerto e sinto a presença do filho dela atrás de mim.

Causando um arrepio por todo o meu corpo.

__ precisa de ajuda? __ questiona e nego.

__ eu só preciso de um punhal. __ explico e ele me entrega, olho para as iniciais e a surpresa é nítida em meu rosto.

Antes que eu peça a explicação, ele fala.

__ seu pai disse que você poderia precisar.

" F.V " cravadas no cabo logo acima de uma fênix.

Lorenzo sempre teve razão, o brasão da família diz muito sobre nós.

Fênix renascem das cinzas, e agora... nesse momento diante da mulher que destruiu meu lado bom, me sinto assim.

__ eu vou. __ respondo firme e o deslizo sobre a barriga de Isadora Marine.

__ você pode começar a rezar querida. __ adianto e ela nega, diante da sua desfeita pressiono a faca na sua barriga não á ponto de matá-la.

__ reze vadia! Peça perdão pelos seus pecados... antes de queimar no inferno.

__ você não é assim... por favor, não faça isso.

__ eu não era assim, devia estar satisfeita com o que criou, e não estou ouvindo as suas orações. __ afundo a lâmina e ela grita.

__ por favor! Pare! __ pede, desviando o olhar de mim para o filho.

__ filho, vai deixa-la fazer isso comigo? Com a sua mãe... __ ela engasga e o observo sorri.

__ acha mesmo que irei fazer alguma coisa a respeito? Não reconhece o filho da puta que você criou? Eu não me importo vadia. __ responde e corto sua coxa, a superfície esbranquiçada se tornando vermelha enquanto agoniza.

__ vocês dois se merecem... dois... imbecis, devia ter matado você, quando tive a oportunidade e quanto à você sangue do meu sangue, não me arrependo de nada.

Sinto a raiva vibrar por cada poro do meu corpo, e deslizo a lâmina sobre sua coxa direita, dessa vez mais fundo.

__ vadia!

__ vamos lá, sei que pode fazer melhor querida, não gosto de ouvir esses nomes quando se referem á você. __ Gabriel incentiva e sorrio, cortando o seu braço amarrado na madeira e ela xinga.

__ não quero ouvir xingamentos. __ coloco o punhal contra a sua garganta, pressionando mas não a ponto de cortá-la.

__ estou esperando... reza filha da puta.

__ ave maria, cheia de graça... __ cessa e arrasto a lâmina pelo seu seio, já que seu corpo está seminu.

Corto o seu mamilo e ela grita.

__ o senhor é convosco, bendita sois vós, entre...__ engole em seco, e corto o outro.

__ as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre... PARE POR FAVOR!. __ reclama, enquanto sangue escorre pelos seus seios e as outras partes que feri.

A Herdeira: Família Ferrari - livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora