IDK HOW BE YOUR GIRLFRIEND

Conselhos

- Oque você está fazendo aí?   -  uma senhora de rua me pergunta.

Aí não tenho paz.

- Oi, desculpa, já vou sair.   -  digo me levantando.

- Não moça, pode ficar.  -  ela avisa com um sorriso no rosto.   -  Oque aconteceu?  -  ela pergunta ao me ver.

- Problemas familiares.  -  eu falo.

- Pode desabafar.  -  ela diz

Começo a chorar antes de falar.

- Eu encontrei uma pessoa incrível, que agora está junto comigo. Falei para meus pais e ele agiu de maneira agressiva, puxou meu cabelo e me xingou.   -  Falo chorando.

Pareci uma criança, mas tudo bem.

A velhinha me abraçou e eu a abracei de volta.

- Se você acreditar, tudo vai dar certo, okay? Agora, vendo que você é jovem, provavelmente você deve estar atrasada pra sua aula.

Vejo o horário e falta poucos minutos para começar.

- Muito obrigada  -  pego minhas coisas e corro acendando para ela.

- Tchauu.  -  gritei

- Tchau querida.  -  ela grita de volta.

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07:30

Cheguei exatamente na hora e corri para o meu lugar.

- OII EMI-- Anna gritou, mas parou quando viu minha cara.   -  Oque aconteceu?

- Meu pai soube do namoro e foi violento.  - disse.  -  Aí hoje eu saí mais cedo e fiquei numa praça, aí uma velhinha veio me ajudar aí ela me deu uns concelhos.   -  disse rindo

Como é que pode, nunca imaginei um mendigo me dando conselhos. Amei.

Anna não aguentou e riu também.

- Sinto muito pelo seu pai. Se quiser você pode dormir uns dias lá em casa.

- Eu adoraria, muito obrigada.

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A aula terminou e passei em casa rapidinho para pegar minhas coisas.

Coloquei várias roupas e pijamas em uma mochila com várias coisas que preciso também.

Sai de casa e só mandei uma mensagem pro meu irmão escrita:

Mensagens on:

- Vou dormir uns dias na casa da Anna.

Mensagens off*

Desliguei meu celular e chamei um Taxi, até a casa de Anna.

Cheguei e bati na porta, logo sendo atendida pela mãe de Anna, chamada Lucy.

- Oii tia Lucy. Tudo bem ?  -  pergunto sorrindo.

- Tudo querida, a Anna disse que você vai vir passar uns dias aqui. Seus pais já sabem?  -  ela pergunta e eu fico séria.

- Já sim.  -  forço um sorriso e ela desconfia.

- Certo, pode entrar. A Anna tá no quarto dela.

- Obrigada.  -  entro na casa. Subo as escadas e entro em no quarto de Anna.

- Cheguei vagabunda.  - falo jogando minha mochila na cama dela.

- Tinha que ser.  -  ela fala rindo.

Incrível que há 1 hora antes, ela tava super me apoiando e me dando moral.

-  Vou dormir na sua cama.  -  falo

- Ate parece.

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