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Riquezas, fama, poder...
Um homem conquistou tudo o que o mundo tinha a oferecer.
O Rei dos Piratas, Gold Roger, antes de ser executado suas últimas palavras levaram multidões aos mares.
Querem o meu tesouro? Fiquem à vontade para pegá-lo. Procurem. Lá está tudo o que esse mundo pode dar a vocês!
Homens cheios de esperança partiram em busca desse tesouro dos sonhos em direção à Grand Line.
E assim teve início a Grande Era dos Piratas!
.
Em uma pequena ilha esquecida por Deus, mas muito frequentada por piratas e talvez, pelo próprio Diabo. Nesta ilhazinha se encontrava um bar decadente, que hoje em especial estava muito cheio. Homens de todos os lugares do mundo, reunidos ali bebendo em harmonia. Nem tão harmoniosos assim.
O que esperar, são piratas.
Uma cantoria alta misturada com gritos escapou pelas portas do bar. A moça franziu o cenho, empurrando as portas. Correu os olhos por aquele local fedido, torcendo o nariz para o cheiro.
Desfilou confiantemente até o balcão, sendo seguida pelos olhares curiosos e famintos dos homens presentes. Se sentou tranquila, ignorando os olhos que queimavam suas costas.
ㅡ O que uma moça bonita como você, faz num lugar como esse?
Levantou os olhos para o homem atrás do balcão, parecia velho, faltava cabelo no topo de sua cabeça e uma barba por fazer, como todos ali, a olhava de forma predatória.
ㅡ A procura de uma garrafa de saquê e uma boa companhia.
Um sorriso ladino dançava nos lábios róseos da moça, dando a entender ao homem que havia alguma chance de ganhar uma noite quente.
ㅡ Posso resolver isso para a moça.
ㅡ Espero que sim.
Rapidamente o homem colocou a garrafa alcoólica no balcão e buscou um copo, mas sua foi interrompida com a surpresa da moça virando a garrafa de uma vez. Piscou incrédulo com a cena.
ㅡ Posso ser a boa companhia que procura?
O tom de flerte foi cortado com uma presença marcante e chamativa na porta do bar. Um homem alto, cabelos negros, roupas sociais, um grande casaco e um infame gancho. Só um idiota não reconheceria essa figura e torça para não ser o idiota que está no caminho.
O homem ri soltando a fumaça do charuto, atravessa o bar com um ar de arrogância, que daria inveja em qualquer homem. Parando atrás da moça bonita de cabelos brancos, que ignorava a pequena comoção e a presença se impondo sobre ela.
ㅡ Pedi boa companhia. ㅡ Resmungou.
ㅡ Sinta-se lisonjeada com minha presença, menina.
ㅡ Tsc. Sua cara estraga minha bebida.
Rapidamente sentiu uma lâmina afiada em sua garganta e o metal frio rodeando seu pescoço. Sua cabeça foi forçada para trás, levantando seu rosto. Engoliu a bebida que estava em sua boca, sentindo o roçar perigoso de sua pele.
Seus olhos claros se fixaram no rosto que detestava olhar, o rosto do homem que a atormentava há anos, que a tinha em sua palma ou na ponta do gancho, como preferir.
ㅡ Cuidado com a boca.
O aperto sumiu e o corpo forte se sentou ao seu lado. Bufou irritada, voltando a beber. Só alcoolizada para aguentar esse homem.
ㅡ Precisa de mim para que? Ou só veio matar a saudade? ㅡ Sorriu maliciosa, cerrando os olhos.
Sabia bem como mexer com as pessoas, principalmente de forma sexual. Mas, não com ele. Talvez ele já estivesse acostumado, talvez não o afetasse, já que aprendeu tudo com ele.
Os olhos do homem escureceram e sentiu seu corpo gelar. Era difícil adivinhar o que vinha depois desse olhar, mas nunca acaba do jeito que ela prefere.
ㅡ Quero que recrute uma pessoa para mim.
ㅡ Não pode mandar outra pessoa? ㅡ Suspirou preguiçosamente.
ㅡ Acredito que ele não vai ser um grande desafio para você, ou estou enganado?
Revirou os olhos. Não gostava de receber ordens dele, não nessas situações, mas trabalhava para ele. Então, não tinha muita escolha.
ㅡ Ah, o que seria de você sem mim, não é? ㅡ Jogou as mechas brancas para trás do ombro, de forma exagerada. Causando uma leve risadinha do homem. ㅡ Quem é o coitado?
ㅡ Roronoa Zoro.
ㅡ Quem é esse?
ㅡ Vá para East Blue.
ㅡ Sério, quem é esse?
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