Este é um mundo diferente de todos.
Repleto de mistérios e repleto de perigos.
Centenas de ilhas estão espalhadas por vastos mares.
E ao longo destes mares estão aqueles que vivem de acordo com suas próprias regras.
Que buscam uma vida de liberdade e aventura.
Este é um mundo...
de piratas..
Mahina sentia a agitação ao seu redor, mas sua mente infantil resistia em aceitar a devoção intensa pelos dragões celestiais.
Ela se perguntava por que essas criaturas, nada extraordinárias, eram tão reverenciadas enquanto outros habitantes da ilha eram quase ignorados.
Enquanto a vila vibrava com as festividades, Mahina decidiu explorar as margens da ilha, juntamente com os outros.
Seus olhos curiosos varreram o horizonte, à espera do navio, e ela imaginou um mundo onde as pessoas fossem reconhecidas por suas próprias conquistas, não apenas por linhagens místicas.
Contudo, os sussurros na vila alertavam para a necessidade de respeitar os dragões celestiais. Ela ouviu histórias de fúrias desencadeadas por meros olhares tortos. A tensão entre a aparente normalidade das pessoas e a aura imponente dos dragões deixou Mahina perplexa.
Enquanto a celebração continuava, Mahina refletia sobre como um evento tão grandioso afetaria a vida cotidiana da vila. Ela mal podia esperar para entender por si mesma o que tornava esses dragões celestiais tão especiais, enquanto permanecia cautelosa diante da iminente presença de um deles em sua ilha.
Mahina percebia a hipocrisia que permeava a vila, onde a fachada de normalidade contrastava com a decisão covarde de queimar o terminal cinza para encobrir a realidade do grande lixão.
Ela sentia o peso da desonestidade, questionando a integridade de uma comunidade que preferia esconder seus problemas em vez de enfrentá-los de frente. A ironia da celebração diante de tal encobrimento acrescentava um tom sombrio à atmosfera da ilha.
Os mesmos que concordaram em realizar tal ato destrutivo eram os que agora se entregavam às festividades, como se o cheiro de fumaça pudesse mascarar a podridão subjacente.
A jovem se questionava sobre a moralidade da vila, sobre a coragem ausente quando confrontada com os próprios erros. Ela se sentia desconfortável com a dualidade da celebração e da decisão covarde de esconder o problema.
A dança e os risos contrastavam com a sombra do lixão que permanecia, um testemunho silencioso da falta de integridade da comunidade.
A angústia apertava o coração de Mahina ao pensar no lixão, um lugar frequentado por seu irmão. Enquanto a vila celebrava, a incerteza sobre o paradeiro dele a atormentava. Ela não podia evitar se preocupar, imaginando onde ele poderia estar naquele momento e se estaria seguro.
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𝐍𝐞𝐩𝐡𝐚𝐥𝐞𝐦 ㅡ One Piece
Fanfiction❛ O demônio com feições de anjo. ❜ ↳ ❪ live action version ❫ . . . . . ❛❛ O diabo é real, e ele não é um homem...