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Meu corpo ardia de desejo, mais vivo do que nunca. Minha boca saboreava os beijos dele, seu gosto incrível, deslizando em minha língua, tocando o céu da boca. Minha mente girava, cheia de pensamentos e sensações, surpreendido por tudo.

Eu sempre fui um homem de tomar iniciativa, de despir a pessoa que estava comigo e fazer tudo, mas naquele exato momento, era como se eu fosse um adolescente, na sua primeira vez, ansioso e completamente encantado pelo meu Omega.

Hoseok me olhava nos olhos, sua mão me acariciando lentamente, minha ereção pulsante em sua mão, naquele momento eu estava ansioso, pronto para ele. Puxei ele para um beijo, foi quando eu não tive controle do meu próprio corpo. Tudo veio forte, como um raio. Meu ventre se contorceu, minhas pernas sofreram esparmos e eu paralisei, um tanto envergonhado. Hoseok beijou meu rosto e procurou o meu olhar.

— Desculpa...eu não tenho controle.

— Por que está se desculpando? Não precisa! — ele começou a distribuir beijinhos no meu rosto.

Arrepios desceram e subiram por meu corpo quando mordiscou o meu queixo e beijou meu pescoço. Joguei a cabeça para trás, deixando ele me explorar com sua boca, maravilhado com a sensação. Apertei sua bunda, e ele se esfregou em mim. Gemeu manhoso.
Estava sensível demais ali e isso me surpreendeu. Nunca tinha me dado conta de como era delicioso ser beijado no pescoço, próximo das orelhas, como se meu corpo tivesse mais sensibilidade naquelas partes,para compensar o pouco que eu tinha abaixo da cintura. Tudo arrepiava, ardia, latejava. Eu estava surpreso comigo mesmo.

Passei minhas mãos por seu corpo, peguei seu rosto e capturei sua boca. Com meus dedos, senti sua entrada, toquei, encantado com a lubrificação que a enchia por toda parte.
Quando lhe penetrei com meus dedos, Hoseok estremeceu e choramingou em minha boca, me agarrou forte, entregue.
Puxei ele mais para cima, encaixei sua parte íntima contra a grossura longa do meu membro ereto. Ele ficou doido, rebolando, arfando, agarrando meu
cabelo.

— Calma bebê! — ele enfiou suas unhas em meus ombros.

Diante de tantas sensações, eu não conseguia mais saber o que eu sentia de verdade, o que eu via ou
o que eu imaginava, recordava. Tudo estava misturado, confuso, novo. Transar não era mais tão simples como quando eu
era antes do acidente, era muito mais intenso, faltando em um lado e sobrando em outro. Talvez levasse tempo até eu identificar tudo, até mesmo
controlar.

Naquele momento eu não me esforçava para nada, só deixava fluir, pois era gostoso demais, inebriante demais. Hoseok desgrudou da minha boca, e meio desajeitado foi montando sobre meu membro. Pude sentir um calor abrasador me envolver, uma coisa macia me apertar. Sim, não era como antes, as sensações em meu membro se mesclavam, não estavam tão lúcidas. Mas também não era uma parte insensível, pelo contrário. Era apenas tudo muito diferente.

Ele gritou quando sentou todo no meu membro e eu prendi em meus braços, lambendo seus peitos. Moveu os quadris, tentou calvagsr, ficou ensandecido jogando a cabeça para trás. Era tudo novo para ele também, mas ele estava se saindo muito bem. Eu olhava tudo, admirava, recebia estímulos visuais. Soltei ele, e minhas mãos foram a sua cintura, demonstrando como eu queria, ele entendeu meu ritmo e me abraçou, choramingando a cada descida sobre meu membro.

— Você é tão quente, meu amor! — Procurei seu pescoço e inalei seu cheiro inebriante.

— Ahhh — ele continuou se movendo.

Quando eu passei minha língua em meu pescoço, ele gemeu gostoso eu senti meu membro começando a inchar. Apertei sua bunda e arrepios se espalharam, fiquei louco. Meu instinto animal estava se desgovernando. Juro que sentia perfeitamente seu interior apertando meu membro, mas não
soube se era real, ou se outras partes do meu corpo enviavam os estímulos e tornava tudo maior, intenso.

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