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Minho deixou seu corpo cair exausto no chão e tentou controlar sua respiração

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Minho deixou seu corpo cair exausto no chão e tentou controlar sua respiração. Sua professora tinha desligado o rádio e a música clássica alta tinha parado. Seu corpo estava pedindo por descanso, mas se parasse agora, não seria capaz de voltar a dançar.

- Você está exausto Minho.

O Lee se sentou no chão e tentou controlar sua respiração.

- Eu sei.

Ela se sentou na cadeira e encarou o Lee.

- Aconteceu alguma coisa? Eu senti que você está aqui, mas sua cabeça não.

- E só algumas coisas.

Ela assentiu.

- Você não pode se distrair com essas coisas. É seu futuro, Minho e o seu sonho.

O loiro engoliu seco.

- Eu sei.

- Eu acho bom. Você está dispensado, aproveite seu final de semana, mas segunda feira eu quero você aqui. E a última semana de ensaio, antes da audição.

Minho viu a mais velha indo embora e novamente seu corpo caiu cansado no chão de madeira.

- Eu vou conseguir.

Minho saiu da academia de dança um tempo depois e tudo que ele mais queria era sua casa e seu chuveiro. Precisava de um banho e de descanso. Seus pés estavam lhe matando e um remédio pra dor lhe faria bem. Parou em frente a academia de dança e resolveu pedir um carro por aplicativo. Precisava urgentemente tomar vergonha na cara e conseguir um carro, mas o loiro odiava dirigir e por isso gastava uma fortuna com uber

O loiro estava distraído, mexendo no aplicativo da Uber, quando viu uma sombra parar na sua frente. Ele levantou o rosto gradativamente e franziu o cenho em confusão ao ver Jun Choi.

- Pai?

Minho estava estático. Já tinha anos e anos que ele via seu pai, ele até achou que o mais velho estava morto.

- Oi, meu filho - Ele tentou o abraçar, mas Minho recuou e o afastou.

- O que tá fazendo aqui é como descobriu onde é meu curso?

O mais velho engoliu seco.

- Só... Só queria falar com você.

Minho riu de lado.

- Não quero falar com você.

Minho não se sentia bem na presença do pai. Na verdade, ele queria distância do mais velho. Quando ele via Jun ou só lembrava dele, seu coração se acelerava e ele lembrava de sua mãe quase morta, depois de ser agredida por seu pai, só porque ela não queria largar a carreira de atriz. O loiro se sentia impotente, porque não podia ajudar a mais velha quando ela mais precisou.

- Minho, vamos conversar.

- Não.

Minho recuou, mas seu pai o segurou pelo braço. Ele encarou aquela mão grande o segurando a força e sentiu vontade de chorar. Mas ele não era mais criança. Era um adulto, um adulto que precisava ser forte e enfrentar a pessoa que mais lhe dava medo.

Trouble - MinSung Onde histórias criam vida. Descubra agora