Capítulo 8

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SN ON

A chuva fina bate na janela, coloco os pés no chão frio e caminho até o banheiro ainda sonolenta, tomo um banho quente, coloco uma roupa confortável e desço as escadas em direção a cozinha. A cozinha está mais silenciosa que o normal, minha avó está sentada com uma xícara de  café na mão enquanto observa a janela, logo se vira sorrindo de tristonha.

Vovó: Bom dia querida.

Sn: Bom dia vovó - ela sorri tristonha - Onde está o vovô?

Vovó: Saiu  bem cedo, parece ter algo na floresta novamente... Alguns montanhistas estão desaparecidos desde ontem.

Sn: O vovô não deveria se arriscar assim, é perigoso- ela sorri e puxa a cadeira me fazendo sentar ao seu lado

Vovó: Seu avô tem suas razões... Ele protege essas terras desde criança. 

Meus pais comentavam sobre isso em algumas brigas, a cidade de Konoha tem suas lendas e meu avô acredita fielmente que os antigos devem proteger a todos. Meu pai o chama de maluco e depois que segundo ele "fui salva por um imortal" não me deixou ficar sozinha sozinha com ele sem supervisão.

Sn: Falando nisso... Agora não sou mais criança, queria saber a verdade sobre a noite que desapareci e meu pai culpou o vovô.

Vovó: Seu avó não fala muito daquela noite, acho melhor perguntar direto à ele mas... O que eu sei é que foram tempos sombrios, todos os moradores tinham medo de sair nas ruas, pessoas desapareciam, corpos eram encontrados com marcas estranhas... Até que alguns lobos apareceram, maiores que os comuns das montanhas, ai que surgiram as lendas.- Encaro curiosa enquanto tomo uma xícara de café, ela me serve, respira fundo e continua. - Naquela noite nossa casa foi atacada por um homem, não consigo me lembrar da fisionomia mas ele ateou fogo sem piedade.

Sn: Meus pais estavam aqui?

Vovó: Não, naquela época você tinha cerca de um ano, eles te deixaram aqui para viajarem a trabalho... Eu estava no seu quarto, te cobrindo no berço quando o fogo começou. Jurei que morreríamos juntas naquela noite mas alguém apareceu... Depois disso desmaiei. Seu avó diz que um homem te pegou no colo e disse que precisava te proteger de qualquer forma e que aquela guerra acabaria.

Sn: Que estranho... O vovô sabe quem é esse homem?

Vovó: Não tem nenhuma memória do rosto, é como se tudo fosse apagado... Seria melhor falar direto com ele querida.

Sn: Entendi, obrigada vovó. - ela se levanta beijando minha testa e campainha toca.- Será que é o Naruto?

Vovó: Deve ser, deixa que eu atendo.

Poucos segundos depois ouço a voz conhecida.

Sasuke: Com licença senhora, bom dia! Poderia falar com a Sn por favor? Sou Sas..

Sn: Sasuke? O que faz aqui? - Ele sorri amigavelmente 

Sasuke: Temos um trabalho para finalizar, não se lembra? 

Vovó: Por favor entre querido, está muito frio.

Sasuke: Muito obrigado, com licença.

Vovó: Aceita um pouco de chá?

Sasuke: Não precisa se incomodar...

Sn: Sasuke, pode conferir alguns livros comigo? Para o trabalho? 

Sasuke: Se sua avó permitir que eu suba- Nem parece que horas atrás invadiu o meu quarto.

Vovó: Que rapaz educado! Claro, fique a vontade Sasuke.

Subo as escadas quase que correndo e assim que ele entra atrás de mim fecho a porta e o empurro na parede.

Sasuke: Bom dia para você também.

Amor de um vampiro - Sasuke UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora