Madison Bennett é uma mulher que sofreu milhares de traumas em sua vida. E um deles foi um relacionamento abusivo que ela nunca superou de verdade.
Mas quando seus olhos se encontram com a dona do par de olhos oceânicos mais lindos que ela já viu, s...
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Drew e Billie riam juntas. Já faz um tempo que Billie não lembra de Madison, e Drew quer manter assim.
As duas já terminaram de comer seus maravilhosos pratos, e agora estão relembrando acontecimentos passados de suas vidas.
— Com licença, senhoras. — Era a irmã de Lucca, Merida. Agora que ela está mais perto, elas puderam ler seu nome em seu crachá.
Aurora.
Ela fez um sinal, perguntando se podia recolher seus pratos. As garotas assentiram sorrindo.
— Ah, e perdão pelo meu irmão. Não sei o que ele tinha na cabeça para conversar com os clientes. Perdão mesmo. — Ela diz com um sorriso sem graça. Ela também tinha o sotaque igual o dele.
— Não se preocupe, querida. Não foi incômodo nenhum. E, inclusive, fui eu quem puxei assunto. — Drew responde a cacheada. Ela ainda tinha o sorriso sem graça estampado no rosto.
— Menos mal, então. — Ela mostrou seus dentes, que eram juntinhos. Difente dos de seu irmão. — Mas mesmo assim, não quero que ele faça nenhuma besteira, porque o gerente daqui é bem rígido e na primeira oportunidade ele nos demite. E eu não posso perder esse emprego.
Elas apenas sorriram para mulher. As duas só conseguiram entender metade das palavras que ela disse, e agora estavam tentando entender a outra metade.
A ruiva parece que tem a língua presa, e também fala muito rápido. Além do fato que ela ainda está aprendendo a pronúncia das palavras.
Mas nenhuma delas teve a coragem de pedir para a italiana repetir.
— E eu não sei porque eu estou conversando com vocês. Perdão novamente. — Ela saiu segurando os pratos com firmeza. Não queria ser despedida por ter quebrado um prato na frente de todos.
Billie olhou para o lado e sem querer bateu o olho naquela garota que estava tentando esquecer.
E ela estava... rindo?!
☆ M A D I S O N' S ☆ point of view
O silêncio naquela mesa era constrangedor. Depois daquilo que Joe disse o clima ficou pior do que já estava.
Eu só queria que ele quebrasse aquele silêncio, porque eu não vou fazer isso. Mas o filho da puta não tem coragem nem de fazer isso.
Levo o garfo até minha boca e depois o deixo em cima do prato após dar a última garfada naquele ravióli maravilhoso.
Joe também estava quase terminando de comer o seu. Sua cabeça estava baixa, então a única que pude ver era eu cabelo ondulado e castanho.
Consigo escutar risadas, mas não podia ver seu rosto. Mas eu sei bem que aquela risada era dele.
