Madison Bennett é uma mulher que sofreu milhares de traumas em sua vida. E um deles foi um relacionamento abusivo que ela nunca superou de verdade.
Mas quando seus olhos se encontram com a dona do par de olhos oceânicos mais lindos que ela já viu, s...
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☆ B I L L I E' S ☆ point of view
Vou até meu closet e procuro por uma coisa específica. Encontro escondido por baixo de uma pilha de roupas.
Era um pequeno case preto. Estava um pouco empoeirado pelo tempo que eu não mexo naquele negócio.
Abro com cuidado, vendo o objeto que tinha dentro. Era o ukulele que eu mais tocava quando era adolescente.
Vou até meu quarto, me sentando em minha cama com aquele caderno aberto em minha frente.
Penso em uma melodia que se encaixadasse com a letra.
Tento uma vez, duas, três, quatro e muito mais. Nada ficava bom. Quando eu fazia músicas na adolescência, tinha a ajuda de Finneas. Ele me ajudava a fazer a maioria das coisas.
Talvez era disso que eu precisava. Ligo para o contato do ruivo, que não demorou muito para atender.
— Oi, Finn. Então, eu sei que isso é besteira, mas... Se lembra quando fazíamos músicas juntos?
— Claro que lembro! Como me esquecer?
— É... Eu meio que estou escrevendo algo.
— Não acredito, é sério? —Sorrio ao ver a felicidades em sua voz. — Vocêsempre odiou compor, era sempre eu quemfazia isso.
— Não sei o que deu em mim. Mas, continuando, eu queria que você me ajudasse com algo.
— Com certeza. Pode dizer
— Eu não consigo fazer alguma melodia que se encaixa com a letra.
— Pode vir aqui em casa se quiser, podemos resolver isso. Vai ser um prazer te ajudar. lllkllllll
— Muito obrigada, Finneas. Sério mesmo. Te amo, ruivinho.
— Também te amo, loirinha que não é mais loirinha.
Um sorriso largo nasceu em meu rosto. A ligação foi encerrada após isso.
[...]
Toco a campainha com o indicador. Tinha o case com o instrumento dentro em minhas mãos e o caderno com a caneta também, caso eu precise anotar algo. Escuto vozes do lado de dentro e logo sou recebida por minha cunhada.
— Billie? O que te traz aqui? — Pergunta, me abraçando e me dando espaço para entrar.
— Vim visitar vocês, não posso? — Respondo em um tom brincalhão.
