Clã Uchiha

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Eu já estava viajando a mais de cinco dias, não imaginava que teria que vir pra casa do capeta só para poder trabalhar. Se des do começo eu soubesse que teria que caminhar tanto, nem teria lido aquela maldita carta.

Quando finalmente cheguei no local, dei uma boa olhada em volta e retirei a poeira da minha roupa. Isso não era uma casa, era a porra de uma mansão... eu tô muito fodida pra limpar isso tudo, vou rezar pro pagamento ser minimamente descente.

Bati na porta do local, retirei uma folha do meu cabelo e finalmente uma moça havia aberto a porta.

– Os empregados entram pelos fundos, querida. – Ela disse com deboche.

S/n: Ué, já tem uma empregada aqui, então por que me chamaram? Não dá conta de fazer o seu próprio trabalho, querida? – Retruquei.

– Eu não sou a porra da empregada, você combina mais com esse papel tão humilhante.

S/n: Olha, eu tô bem cansada e irritada, mas pra te encher de porrada não vai levar nem um segundo.

– Mas que porra de gritaria é essa aqui? – Um cara disse saindo de um corredor.

– Amor, você contratou uma empregada muito sem educação, ela já chegou me tratando mal!

S/n: Pois é, sorte sua que não sou de bater em gente chata.

– Eu tenho um nome e não sou seu amor. Você, entra logo e para de fazer escândalo.

Peguei minha bolsa do chão e passei pela mulher na porta que ainda estava com cara de cu pra mim, como se fosse problema meu ela ser tão escrota.

S/n: E aí, por onde eu começo? Quero ir embora em pelo menos dois dias. E acho bom me pagar bem, isso aqui não é nem de longe uma casa.

– Você tá sendo bem irritante, sabia? E não leu a merda da cartão não? Eu falei que era para você vir e ficar aqui. Tem um quarto nos fundos e um colchão lá em algum canto.

S/n: Dorme você lá, tá achando que eu sou o que?
Sai lá da puta que pariu pra vir aqui e você ainda tem audácia de falar que tem um colchão no chão pra mim? Para né.

– Eu falei que você contratou uma vadia sem educação.

S/n: Criança, os adultos estão conversando, então cala a boca antes que eu faça você calar.– Sorrio para ela. – Enfim, ainda estou sendo tratada com falta de respeito pela sua puta, então isso vai sair ainda mais caro.

– Quem vai cozinhar hoje? Eu não aguento mais aquela gororoba. – Um outro rapaz entrou na sala.

Eu até achei estanho uma mansão só para um único casal.

Agora tem mais quatro homens ali, tirando o que estava falando comigo antes.

Nunca vi uma casa com tanto macho gostoso antes.

– Achei que você estava brincando quando disse que ia contratar uma empregada. – Um deles disse me olhando.

– Eu tô vendo se ela vai passar de hoje, muito desaforada pro meu gosto.

S/n: Não estou sendo desaforada, só que também não sou obrigada a trabalhar em uma situação como a que você me disse. Me trata igual gente que eu faço meu trabalho. – Cruzei meus braços.

– Nós não precisamos de uma cachorra deixando seu cheiro nojento em todo lugar. – A mulher disse me encarando.

S/n: Então tá bom, eu saio daqui, mas antes de tudo...

A empregada Uchiha (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora