A nova Uchiha

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O dia passou bem rápido, aquela mulher tinha ido embora antes mesmo do almoço, e depois do almoço todos eles haviam saído para resolver algo.

Eu usei o meu tempo para limpar tudo com calma sem ninguém me perturbando e para deixar o jantar adiantado.

Mas ao ouvir um trovão, eu me levantei da cama e fui buscar a roupa no varal lá fora. Deixei o cesto no chão e fui tirando as roupas e jogando os pregadores lá dentro também, enquanto eu jogava tudo lá dentro para dobrar depois, eu notei que algumas roupas minhas estavam faltando.

Por hora eu só ignorei e voltei para dentro de casa, levei aquele cesto até o meu quarto, onde me peparei com aquela mulher se olhando no meu espelho. Ela não tinha ido embora?

S/n: Esqueceu algo, querida? Quer dinheiro ou coisa do tipo? – Arqueei uma sobrancelha.

– Você acabou com a minha vida, eu era feliz e tinha tudo que precisava aqui, mas foi só você aparecer que a casa virou um puteiro.

S/n: Você foi a primeira puta ou foi eu? Só pra entender mesmo.

– O Madara me amava, mas ele gritou comigo por sua causa! Agora ele me odeia!

S/n: Segura a tua onda, até onde eu sei, você nunca foi uma flor que se cheire e se ele te odeia, tenho certeza que não é porque eu cheguei aqui. Sinceramente eu não ligo se ele te odeia ou te ama, você me tratou mal e recebeu de volta, a culpa é sua se ele não te ama. Mas eu gostei da piada, imagina só um Uchiha como ele apaixonado por você. – Soltei uma risada, pondo o cesto na cama.

– Eu odeio você e vou acabar com a sua vida miserável, você nunca deveria ter posto seus pés de vagabunda aqui na minha casa!

Segurei a kunai que ela jogou e girei o objeto em meu dedo indicador.

– O que...? Você é um deles?! Não pode ser, que tipo de monstro é você?!

S/n: É, eu não tô afim de dar meu discurso e provar o quão boa eu posso ser, mas um segredo tem que ser mantido abaixo de sete palmos do chão. Então eu vou te dar uma vantagem para correr para fora de casa, eu ja limpei tudo e sangue é bem irritante para sair das paredes.

– Você é só uma mal amada com complexo de superioridade! Não tem coragem de me matar.

S/n: A sua voz me irrita profundamente, sabia? Talvez eu deva começar pela língua...

Quando eu dei um passo na direção dela, o vidro da minha janela estourou e um cara alto caiu rolando para dentro, a mulher aproveitou a deixa e saiu correndo do meu quarto.

S/n: Agora entendi porque ela não saiu quando dei a chance, estava esperando ajuda.

O homem se levantou do chão e empunhou firme sua katana, ele era realmente bem alto e musculoso, com certeza eu vou apanhar se for cara a cara com ele.

Distraída o suficiente para pensar em uma forma de sair dali para um área aberta, o homem enfiou a ponta da katana na minha coxa e agarrou meu pescoço, assim me arremessando pela janela quebrada.

S/n: Deus do céu, que agressividade toda é essa?

Me levantei do chão e passei a mão no corte da coxa, respirei fundo desviando dele e segurando a lâmina da katana, forçando a mesma e a partindo ao meio.

S/n: Desculpa, parece que quebrou.

Girei a lâmina quebrada na minha mão e afundei ela no estômago do homem, me esquivei de um golpe dele, dando uma cotovelada em seu rosto e me afastando brevemente, fiz um clone meu que foi direto atrás daquela mulher enquanto eu me concentrava no grandão.

A empregada Uchiha (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora