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˖࣪ ❛ PARANOICO— O3 —

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— O3 —

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No ano: 1841

JALAN E CELIA correram de volta para sua área específica de dormir assim que viram a senhora de capuz. Isso abalou profundamente a ambas ao ver a senhora misteriosa.

Jalan e Celia mantiveram a boca fechada por duas semanas seguidas.

Na verdade, isso deixou Jalan nervosa. E se fosse alguém que trabalhasse na plantação, alguém que pudesse revelar a verdade sobre o que viram ela e Celia fazendo sob o luar?

Jalan estava tão absorta em seus pensamentos que nem percebeu que havia transbordado o café que servia ao Sr. Lee.

Ela sibila com a visão, rapidamente retraindo a água quente do café.

— O que há de errado com você, garota? — o Sr. Lee aperta os olhos: — Pegue um copo novo para mim.

Jalan foi até a cozinha, rápida para pegar a xícara e refazer o café de quarenta e cinco anos.

Adam zomba da visão. O jovem sempre odiou ter Jalan por perto, via o tratamento especial que seu pai dava a ela e odiava isso.

Ela era apenas uma escrava, igual a todos os outros.

— Pai. — Adam dá uma mordida em sua comida.

— Posso falar com você por um momento. — seus olhos se voltam para Jalan. — Sozinho?

O Sr. Lee percebe isso e acena com a cabeça: — Jalan, vá se juntar aos outros no campo, eu te chamo de volta se for necessário.

Jalan cruza os braços atrás das costas e acena com a cabeça, deixando pai e filho à mesa.

O Sr. Lee olha para o filho. — Fale.

Adam sentiu seus lábios se apertarem. — Você está dormindo com a-aquela preta?

Sr. Lee abaixa lentamente sua xícara. — Garoto... — ele sibila. — É melhor tomar cuidado com sua boca.

Isso faz com que o jovem de 21 anos sorrisse: — Você me deixou chamar todos os outros escravos de pretos? Por que não posso chamar Jalan de preta também? É isso que ela é, não é?

Ele bufa, os olhos endurecendo em seu filho.

— Você dorme com isso? Ela está usando você. — Adam resmunga.

— O que você sabe? — o Sr. Lee me encara.

— Eu sei o que é o amor - eu já vi. Com a mãe... O que aconteceu com você? — os olhos de Adam suavizam. — Ela ficaria enojada se visse isso... Você deixou aquela garota ficar perto das minhas irmãs, colocá-las na cama à noite. — seu sotaque sulista era profundo e nítido.

Uma mão áspera passou pelo rosto de Adam. Ele olha para o pai em choque total: — Você não fala sobre sua mãe e o que ela pensa. Pessoas mortas não pensam, apenas apodrecem.

Foi nesse momento que Adam Lee estava determinado a provar ao pai que Jalan Madden era uma má notícia.

Celia não pode deixar de vasculhar os arredores, na esperança de reconhecer a pessoa da mata, se é que ela estava na terra. Ela lentamente caminha ao lado de Jalan, que mantém a cabeça baixa enquanto mexe no algodão.

— Você reconhece alguém? — Celia murmura, mantendo a cabeça baixa enquanto enfia o material branco na bolsa.

Jalan suspira: — Não. Provavelmente não foi ninguém.

— Alguém estava lá, Jalan. Eu sei... Você sabe disso. — Celia se arrisca a olhar em volta mais uma vez... — É só uma questão de tempo até...

— Você poderia parar com isso. — Jalan a interrompe, a voz tensa. — Ninguém disse nada - então, por favor, fique quieta sobre isso.

— E esperar que alguém corte nossas cabeças? — Celia sibila: — De jeito nenhum. Não podemos estar aqui.

— Celia. — Jalan para o que está fazendo e se vira para ela.

Celia se aproxima de seu ouvido: — Podemos sair deste lugar.

Jalan franze a testa. — O que? — ela sussurra.

— Por volta da noite, o Sr. Hutton deveria proteger as terras do interior, em vez disso, ele foge e fuma seu cachimbo... Essa é a nossa saída.

— Espero que você não esteja dizendo o que penso que está. — Jalan sentiu seus olhos se arregalarem.

— Podemos ser livres... Você e eu. — os olhos de Celia se encheram de esperança.

— Você certamente acordará as cobras com essa sua ideia tola. — Jalan balança a cabeça, perplexa com o fato de Celia sequer pensar nisso.

— Você afirma que não há pessoas que você queira ver novamente? — Celia ergueu as sobrancelhas. — Família... Amigos. Não há vida aqui.

Jalan hesitou em responder. Ela queria desesperadamente se reunir com sua família, ficar longe desta plantação.

— E se formos pegas?

— Não vamos. — rebate Celia. — Os outros trabalhadores estarão em suas cabines e o resto já terá ido embora. Ninguém estará nos observando tão de perto.

E para o próximo mês, elas planejaram sua fuga.

E para o próximo mês, elas planejaram sua fuga

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✓  | BLOOD SINS, rosalie haleOnde histórias criam vida. Descubra agora