O contrato - CAPRI { G!P }

Você é minha esposa!

Eu amo tanto vcs que quando vcs me pedem com essas carinhas de "cachorrinho pidão" eu não resisto 🫶

Carolyna Borges Caliari

Quando sentei na poltrona fiquei divida entre o alivio e o aperto no coração. É ótimo sair do Texas, mas é horrível deixar o Allan pra trás

Priscila tá sentada do meu lado viajando nos próprios pensamentos, é bizarro como ela parece um robô.

-eu não sabia daquele ensaio, fui pega de surpresa - ela solta do nada.

-aham, sei - digo sem dar muita importância.

- eu tô falando sério Carolyna, eu nem sabia disso - olho pra ela.

-e eu estou concordo. E se você tivesse aceitado fazer um ensaio com ela eu não teria direito de opinar.

-você é minha esposa, não só pode como deve opinar.
(Autora: agora late Priscila)

- de mentirinha - digo sem emitir som.

- continua sendo minha esposa.

- A gente não vai discutir sobre isso, ainda mais quando sabemos quem é o responsável por marcar esse ensaio. Joãozinho não ia perder a chance de fechar um contrato caro e ainda por cima me botar no papel de a pobre esposa que tá competindo com uma modelo alta, loira e gostosa.

Não faz sentido pra mim, Joãozinho me contratou poderia ter me demitido a hora que quisesse. Não entendo porque de todo esse ódio, era só ter me mandado embora eu era só a assistente e ele o empresário da Priscila.

Abri o insta hoje de manhã e porra... as pessoas gostam até demais de falar da vida da Priscila e agora me envolvem.

Eu não disse absolutamente nada sobre esse ensaio e as pessoas querem por palavras na minha boca. Pessoas que nem me conhecem desejando que a Priscila me traia isso é horrível.

-espero que não tenha se assustado com aquilo que dizem ser minha família. Não tenho culpa da mãe que tenho.

-me assustar? - ela nega com a cabeça - mas me deixou bem intrigado pra saber mais, principalmente sobre seu padrasto.

-vamos passar boas horas aqui, que tal eu te contar algumas coisas sobre minha família e você retribuir me contando sobre a sua.

- não tenho nada de bom pra te contar.

-você não precisa me contar coisas boas, só precisa me contar qualquer coisa.
Eu começo, meu padrasto foi o último das dezenas de namorados da minha mãe, ela conheceu ele quando tava na reabilitação, Thomas costumar visitar o falecido irmão.

- eu não sei o que dizer.

-você disse que nunca se imaginou jogando, então por qué entrou pro time?

-pra passar o máximo de tempo possivel fora de casa.

Tenho quase certeza que ela não queria ficar em casa por conta do pai alcoólatra.

-você fica desconfortável perto do Thomas?

-isso não é uma pergunta é uma afirmação, e sim eu fico desconfortável perto dele

-por que?

-você sabe o porque, se notou que eu fiquei  desconfortável também notou o resto.

-a forma como ele te olha....- concordo - é nojento.

-por isso que eu não gosto de ir pra lá, só vou por causa do meu irmão.

- ele não pode vir pra cá? Morar em Boston