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Aaron sempre sentiu algo forte por Emília, ele a desejava, mas ela nunca havia percebido as intenções do moreno...
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Havíamos acabado de chegar na nossa casa nova e Otávio desceu correndo do carro e foi em direção ao mar que ficava bem em frente a casa, tinha cerca de duzentos ou trezentos metros de distância. Ele molhava os pés enquanto sorria e pulava, parecia uma criança.
Meu pai disse que não estaria em casa com a Cassia quando chegacemos, mas que estariam aqui para o jantar, também avisou que James não estaria porque ia trabalhar.
---Ao que parece eu e você somos os únicos desocupados dessa casa. - falei assim que meu irmão se aproximou.
---Que culpa tenho se meu pai tem dinheiro suficiente para me manter até a velhice. - debochou e eu ri.
---Sei muito bem que você não usa o dinheiro do nosso pai para se manter.
---Posso não usar, mas isso não muda o fato de ele ter o suficiente para cuidar de nós dois até a velhice.
---Já que entramos nesse assunto já vou deixar avisado que só morarei com nosso pai por mais um ano, depois disso procurarei um canto para mim, só quero garantir que a nova esposa vai cuidar bem dele.
---Vai me abandonar? Dividimos o útero e agora você quer se desfazer de mim, pois fique sabendo que onde você for eu vou. - bateu o pé no chão e eu segurei a risada.
---Você não pode me seguir por onde eu for usando a desculpa de que somos gêmeos.
---Claro que posso, pelo menos ate você casar.
Assim que Otávio fechou a boca, o som de carros encheram nossos ouvidos e eu olhei para trás vendo o carro preto de Aaron se aproximar de nós, logo atrás vinha o de Beatrice.
---Aaron e você são como unha e carne né? Desde que você o conheceu eu não lembro de um só dia que ele não estivesse la em casa.
---Digo o mesmo da sua amiga, Beatrice.
Otávio olhou para o carro de bea e rapidamente arrumou a postura, parecia um pavão pronto para mostrar as penas. Ele nem disfarçava mais!
---Acho que você é quem vai casar primeiro. - dei um tapa de leve no seu queixo para que ele fechasse a boca.
Fui até bea e abracei ela levando-a em direção à porta da frente da casa. A porta era grande, peguei a chave do meu bolso e abri a porta, assim que entrei na casa me dei conta do quão gorda era a conta bancaria do meu pai.
A casa era enorme e estava toda decorada, o porcelanato no chão brilhava tanto que poderia ser confundido com um espelho. Eu estava boquiaberta, corri rapidamente escada acima e fui direto olhar o quarto que meu pai escolheu para mim, assim que abri a porta perdi o folego, era lindo demais, a cama era enorme e tinha uma varanda de frente para o mar. Meu armário era enorme, tinha uma penteadeira de frente para a cama, uma escrivaninha no canto do quarto, uma comoda do lado da penteadeira e uma poltrona no lado esquerdo da cama, era tudo muito lindo.
