ɴᴏɪᴛᴇ ᴅᴇ ꜰɪʟᴍᴇꜱ²⁵

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Emilia Sales

Organizei uma tábua de frios para receber Otávio e Beatriz

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Organizei uma tábua de frios para receber Otávio e Beatriz. 
Decidimos fazer algo em casal e a melhor solução foi ver um filme enquanto bebíamos vinho.  

Finalmente, Beatrice cedeu e pediu a Otávio que fosse seu namorado. Ela o levou até seu lugar preferido e fez o pedido. 
Meu pai quase amassou Bea em um abraço ao parabenizar os dois e dizer que queria isso há muito tempo. 

Enquanto eu lavava as mãos, Aaron se aproximou de mim e eu o observei, atenta aos seus movimentos. Adorava observar Aaron, se tornou algo natural. A atração que sinto por ele é algo que não consigo explicar, não estou apenas apaixonada por Aaron. É como se estivéssemos conectados, quando olho nos olhos dele me perco e não consigo imaginar o futuro sem Aaron. Quando ele me toca, uma corrente elétrica é enviada por todo o meu corpo, me avisando que ele está me segurando de uma forma inexplicável. Seu menor toque me aquece e me faz querer mais.  Não consigo estar perto dele sem tocar em nenhuma parte dele, seu corpo me atrai e mesmo que eu quisesse, não saberia explicar a dimensão de toda a nossa conexão.

Quando seus lábios me beijam, é como se eu estivesse andando sobre algodão. Me sinto leve e feliz, minha mente se acalma e só consigo pensar no quanto o amo e quero.

— Comprei para você. 

Aaron abriu uma caixinha e pôs sobre o balcão.
Tinha uma aliança prata dentro. Olhei para ele e ele pareceu entender a minha confusão.

— Temos um compromisso, agora temos que usar aliança. - levantou a mão direita e a aliança em seu dedo brilhou.

— Não gosto de aliança. Além disso, você me deu o colar.

— Vai usar a aliança ou vai querer que eu coloque uma coleira com meu nome no seu pescoço? - falou sério e eu abri um meio sorriso.

— Tudo bem, eu uso a aliança. 

Ele tirou a aliança da caixa e colocou-a no meu dedo anelar direito. Sorri enquanto levantei minha mão para dar uma boa olhada, a aliança se encaixou bem e pôs charme à minha mão.

— Tento ser romântico, mas você não me ajuda. - beijou minha cabeça e beliscou um pouco do queijo da tábua de frios.

Organizei tudo em cima da mesa enquanto Aaron lavava a louça que eu havia sujado para fazer os beijinhos recheados com uva. Otávio amava.

Me recostei no balcão enquanto observava Aaron lavar toda a louça.
Aquilo realmente parecia irreal.

Como pude demorar tanto tempo para viver algo assim com Aaron?

Meu celular vibrou e eu tirei do bolso, vendo o nome “Pai” piscar na tela.
Atendi e escutei o riso da Cassia do outro lado da linha.

— Oi, pai.

Amor e CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora