NÃO AUTORIZO INSPIRAÇÕES OU ADAPTAÇÕES DA MINHA OBRA! TODO MUNDO TEM IMAGINAÇÃO E PODE CRIAR A SUA PRÓPRIA HISTORIA.🚫
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Aaron sempre sentiu algo forte por Emília, ele a desejava, mas ela nunca havia percebido as intenções do moreno...
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Assim que acabei o banho vesti uma calça legging, uma blusa regata e um moletom, calcei meu jordan que o Otávio me deu de presente no natal. Terminei de descer as escadas e vi meu pai e irmão sentados na mesa de refeições, parei de andar imediatamente! Não tem nada de mais nisso, é só que usamos a mesa apenas em três ocasiões.
Quando temos visitas, jantares/almoços em datas comemorativas ou quando teremos uma conversa séria.
Como não temos visitas e nem é data comemorativa, só resta a terceira opção. Papai se virou para mim e fez um sinal com a mão para que eu me aproximasse e assim eu fiz, ele apontou para a cadeira ao lado do meu irmão e eu sentei.
- Qual o motivo da conversa? - perguntei olhando entre os dois.
- Eu não fiz nada. - Otávio levantou as duas mãos em sinal de inocência.
- Nada que a gente saiba. - ele me chutou por baixo da mesa.
- Eu não sou você não, assassina de coelhos. - falou e devolvi o chute na canela dele.
- Da para os dois pararem? - meu pai perguntou e eu e meu irmão baixamos a cabeça. - Parecem duas crianças e olha que já são adultos.
- É essa adotada que não consegue ficar na dela.
- Somos gêmeos, queridinho, se sou adotada, você também é. - coloquei um pouco de suco no meu copo.
- Você acredita mesmo nesse papo de gêmeos, nem parecidos somos, certeza que você é adotada. - zombou.
- Mais fácil você ser o adotado já que sou a cópia do meu pai. - dei um sorriso ardiloso e meu irmão me mostrou o dedo.
- Posso começar a falar ou os dois vão se pegar no soco na mesa do café?
Ficamos em silêncio apenas trocando olhares enquanto meu pai mexia nervosamente nos dedos das mãos, estranhei isso, a conversa ia ser séria mesmo.
- Vocês sabem que a mãe de vocês foi embora quando tinham apenas sete anos e que fiquei com a responsabilidade de cuidar dos dois. - eu e Otávio assentimos. - E isso já tem treze anos, nunca me relacionei com ninguém ao ponto de apresentar para vocês.
- Você está namorando? - Otávio perguntou surpreso.
- Sim, e já tem um ano.
- Um ano? Isso é muito tempo, porque não apresentou pra gente ainda? - falei com as sobrancelhas erguidas.
- Porque vocês nunca me viram namorando alguém, eu nem sabia como contar isso pra vocês.
