ᴘᴀʀᴀɪ́sᴏ ᴅᴏs ᴄᴀʀʀᴏs¹⁶

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Emilia Sales

- Porque você iria querer ver e conversar com ela? - bea perguntou enquanto arrumava o próprio armário

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- Porque você iria querer ver e conversar com ela? - bea perguntou enquanto arrumava o próprio armário.

Ela estava separando algumas roupas para levar para doação assim como eu e Otavio fizemos.

Vim até a casa da Beatrice porque eu precisava muito saber a opinião dela sobre a minha situação com a Evelyn, nunca imaginei que minha mãe voltaria depois de tanto tempo e que iria querer ter uma relação comigo e Otávio, isso é estranho.

- Porque quero saber o lado dela, saber quais foram os motivos que a levaram pra longe.

- E desde quando tem algum motivo válido pra abandonar um filho?

- Você fala igual ao oto. - me joguei em sua cama.

- Porque é verdade. Ela não deu a mínima pra vocês durante treze anos, e agora volta querendo recuperar a relação? Isso não entra na minha cabeça.

- Eu gostaria de tê-la por perto, ela é minha mãe.

- Esta disposta a perdoá-la e esquecer tudo, a não guardar nenhum rancor?

- Demoraria algum tempo, mas acho que sim.

Estou sendo sincera, não vou conseguir esquecer tudo do dia para noite, mas estou disposta a tentar. Quero muito ter uma relação com a Evelyn e provar de seu amor materno.

- Emília posso ser sincera? - bea perguntou se sentando ao meu lado.

- Deve, foi pra isso que vim até aqui pedir sua opinião sobre o assunto.

- Tudo bem. Essa Evelyn não te ligou uma vez durante treze anos, não te mandou nem uma carta, mas agora de repente decide que quer recuperar você e o Otávio, isso é no mínimo intrigante. - bea me olhou parecendo ponderar bem sobre as próximas palavras ditas. - Sei que você deve estar confusa, deve estar alegre, mas por favor não deixe essa carência materna te cegar, Evelyn pode até ter te tratado bem, ter se mostrado arrependida, ter chorado e tudo, mas você não a conhece, ela é uma estranha. Você tem todo o direito de procurá-la e ouvir a versão dela, mas sempre tenha em mente que você não sabe quem ela é e nem o que quer.

- Você acha que isso pode ser carência materna? - perguntei pensativa.

- Sim, por isso quero que tome cuidado com essa mulher. Promete? - esticou o mindinho para mim.

- Prometo. - cruzei nossos mindinhos e ela sorriu.

- Agora me ajuda a escolher um vestido pra sair amanhã com seu irmão.

- Vocês vão sair?

- Vamos, ele me chamou para ir ao cinema. - bea sorriu de orelha a orelha.

- Otavio te chamou pra sair? - perguntei impressionada.

Amor e CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora