011. Olhos cor de mel

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    Me juntei aos meus amigos que estavam sentados em um canto na areia, o vento já não era mais presente, somente o calor agora

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    Me juntei aos meus amigos que estavam sentados em um canto na areia, o vento já não era mais presente, somente o calor agora.

— Sinto que a qualquer momento vou derreter e me desintegrar junto a areia. — Cassie reclamou, nós fomos proibidos de entrar na água até certo momento pois Suzannah viu Jack tentar afogar Javon na beira da ilha assim que chegamos. — E isso é tudo culpa sua, seu bastardo! Todos estão entrando na água e nós não podemos por culpa sua.

— Mas os únicos banidos de entrar na água são eu e Javon, então aqui por que querem. — Ele deu de ombro e Cassie fez uma expressão incrédula.

— Somos suas queridas amigas e estamos fazendo o favor de lhe fazer companhia nesta porra de calor de trinta e cinco graus e é assim que somos recompensadas?! Acho que quem devia ser afogado é você, não Javon!

Javon escorou sua cabeça em meus ombros e observei os meus três amigos se matarem no tapa, já que Emmy foi intervir como sempre e levou uma lapada de Jack.

— Acho que ainda tem água nos meus ouvidos, tudo culpa de Jack. — O sol bateu forte em nossa direção e o branquelo escondeu seu rosto no meio do meu pescoço, fungando um pouco. — Nunca mudou seu perfume, não? Baunilha com uma pitadinha de amora, seu cheiro é doce.

— Nunca percebi, isso é bom?

— Claro, eu gosto disso. — O garoto que parecia nunca gostar de ficar parado, pegou algumas mechas do meu cabelo e começou a embola-las em uma trança.

Suzannah apareceu com seus braços cruzados e nos informa que já podíamos entrar na água, dando uma breve lição de moral para os dois.

(...)

— Nunca comi tanto em minha vida toda. — Emmy murmurou, mas continuar comendo mais um pedaço de bolo de morango.

— Então por que ainda está comendo, garota? Daqui a pouco você explode. — Jack falou, língua solta como sempre.

— Eu como o quanto eu quiser e conseguir, seu bastardo! Nunca diga sobre o quanto uma garota come. — Ela o xingou, nitidamente em um tom brincalhão, já que a mesma tinha consciência de que Jack falava as coisas sem pensar. Lhe falta metade do cérebro.

Cansada de esperar, saí da pousada onde nos acomodávamos e fui até a água, retirei toda minha roupa, ficando apenas com meu biquíni. Fui entrando aos poucos na água gelada que me faz arrepiar. Mergulhei minha cabeça, ficando alguns segundos debaixo d'água, sem barulho algum, somente o calmo e frio contato que tenho com a água.

O silêncio acabou quando voltei minha cabeça para fora da água e me assustei com a presença de Erik em minha frente.

— Oh, me desculpe pelo susto, não tive a intensão. — Erik riu envergonhado e percebi suas bochechas ficarem rodadas.

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