Quando ela não assumi o relacionamento

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   Qual o problema? Só podia ser você!

       A Almeida fugia de você toda vez que o assunto era revelar a todos o relacionamento de cinco meses.

        Cinco meses e Elisa continuava fingindo que você era apenas uma amiga para os outros. Isso lhe matava.

      Ela tinha vergonha de você? Não fazia sentido; os pais dela adoravam você e seus amigos também, nada os impedia, talvez alguns fãs, mas Elisa não era do tipo que se importava muito com isso.

     Você começou a se encher de dúvidas e as inseguranças bateram na sua porta.

     Se escondeu de todos, para poder entrar em consenso consigo mesma.

    Só não avisou

(...)

    — Garota, onde você está... — Ouviu mais uma vez a voz do homem do outro lado da linha "caixa postal"

    — Tudo bem, Li? — Almeida acenou como um sim, sua colega desconfiou pela face preocupada que a jogadora não conseguia esconder — Eu e as meninas vamos sair agora, você vem né?!

    — Ah, não! Outro dia saio com vocês. Vou resolver um probleminha agora

      A mulher assentiu, não querendo se meter nos assuntos alheios e Elisa se sentiu aliviada por não ter que responder a mais perguntas.

     Seu problema agora era saber onde sua namorada estava e por que não a responde desde da noite passada. Isso estava a deixando inquieta, com medo do que poderia ter acontecido.

      Minutos se passaram, cinco para ser mais exato; e a jogadora começava a se estressar, batendo na porta do apartamento com toda a raiva que criava dentro de si. Você até ouviu as batidas e chamados, mas preferiu ignorar, colocando seu fone no alto.

     Suspiro de quem não sabe mais o que fazer. Até se lembrar da chave reserva...

     Se resumiu em dificuldade para o síndico entender sua situação e deixar o porteiro lhe entregar a chave reserva. Mas a Almeida explicou o sumiço repentino, o medo de algo ter acontecido e o síndico amoleceu quando ela apelou para o lado paranoico.

     — Caralho...

     O apartamento se mantia organizado e era isso que assustava a mulher, você não conseguia deixar nada muito arrumado. A procurou pelos cômodos até chegar ao quarto, onde respirou bastante aliviada em te ver ali; encolhida, com seus fones, era possível ouvir a batida da música de tão alto que estava.

     Elisa se deitou com cuidado atrás de você. Lhe abraçou, deixando um beijo no seu ombro. Se sentia tão bem, por te ter ali.

     No silêncio, sentindo seu corpo; ela começou a perceber que não adiantava muito negar o quanto gostava de você. Mais do que gostava, amava. Afinal foi você quem coloriu os dias dela, quem sempre a fazia sorrir de bobeiras. E por algum motivo ela se sentiu culpada.

    — Desculpa... — Você começou, a assustando — Estava triste e precisava me isolar um pouco

     Ela não se importava mais, só de lhe ver ali, já tirava um grande peso de suas costas.

    — Desculpa, gatinha. Eu sei que lhe magoei, mas estou disposta a me redimir, porque eu te amo muito

     Você sorriu, não escondeu o quanto estava feliz com a pequena declaração.

    Se virou para a jogadora e lhe atacou com beijos pelo rosto, a fazendo gargalhar alto.

    — Eu te amo mais, jogadora

      Elisa ia te assumir para o mundo se preciso, para todos saberem quem era sua garota.





07
 

CENÁRIOS: "Ta Reine"Onde histórias criam vida. Descubra agora