Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Resumindo, Elisa estava puta! Por que? Porque ela te viu com uma loira que ela nem fazia questão de saber quem era.
Mas a questão era que você e a tal loira pareciam bastante íntimas, de sorrisinhos, abraços e até beijinhos na bochecha, Elisa observou toda cena, achando o maior tédio, o sangue esquentando, se acumulando em seu rosto vermelho de raiva. Pronta para estrangular a loira, você estranhou quando a viu fuzilar a loira, com tanta raiva evidente.
Logo a jogadora lhe chamará para ir embora da festa. Você não entendeu, ela parecia tão animada e agora estava com uma carranca, mal te olhando.
Elisa decorou cada detalhe daquela loira, sua amiga estremeceu com o olhar, temendo ter feito algo errado.
— Por que está com essa cara? — Após chegar em casa, você perguntou
A morena respirou fundo, com as mãos na cintura, logo virando para você
— Quem era aquela mulher? — Não fez esforço para negar o desprezo
— Minha amiga do Brasil, ela vai jogar em um time aqui mesmo da França
A jogadora passou a mão no rosto, irritada.
Como se não bastasse querer roubar a sua mulher, agora a loira era uma adversária no futebol; mais um problema a se somar.
— Estavam agarradas demais, imagina o que os meus amigos pensaram de você agarrada naquela loira, quase sentando nela
Você revirou os olhos, entendendo que era puro ciúmes.
— Não exagera e seus amigos não tem que achar nada, por que se importa com isso?
— Por que não quero sair de traída pela minha namorada...
— A gente não namora, Elisa — Ela te olhou confusa
— Como não? A gente tem uma relação séria, só não oficializamos
Você não entendeu, como tinham uma relação séria se nunca conversaram sobre isso?
Elisa nunca lhe disse nada e você teve certeza que ela não queria um relacionamento no momento com você.
— Não temos, não! A gente nunca conversou sobre isso
— Achei que não precisasse! Te apresentei para os meus irmãos e meus amigos, até para minha mãe
— Mas nunca me chamou de namorada, não colocou um anel no meu dedo, achei que estava me apresentando como amiga.
Elisa achou que você pegaria os sinais, que ela te amava. Tinha que confessar que tinha que lhe avisar sobre seus sentimentos; mas estavam tão apegadas, você a tratava como namorada e ela sentiu que não precisava te falar mais nada.
Agora tudo era confuso.
— Não me diga que somos apenas amigos
— Mas não somos namoradas... Somos ficantes
Ela te olhou confusa, sem entender
— Ficantes? Como assim?
— Pessoas que tem relação sexual e não tem um compromisso, basicamente
Você explicou, ela riu, desacreditada.
— Não servimos nem para ser esse negócio de ficantes, garota
— Mas somos
— Não somos! Pelo jeito você não pegou nenhum sinal — Você se sentiu confusa — Se não levasse o que temos a sério, nunca tinha lhe apresentando para minha família e eu não estaria grudada em você como um guarda costas, não estaria com ciúmes daquela mulher, eu te amo e você ainda não percebeu?
Sua desculpa era que era lerda e também, por que ela não verbalizou mais cedo o que sentia? Isso era confuso e lhe deixava louca.
— Eu também te amo, mas não esperava que quisesse algo comigo — Confessou envergonhada
Elisa riu, achando fofo
— Eu não quero só um namoro com você, quero uma família e envelhecer com você, te ver de cabelos brancos de pertinho — Ela chegou tão perto, você sorriu, apaixonada pela figura a sua frente — Por mim a gente se casa hoje...
— Deixa de ser boba, Lisa — Passou os braços pelo pescoço da mulher, os braços fortes agarraram sua cintura
— Por que não? A gente já até mora juntas
— Você mesma que se convidou para morar comigo — ela fingiu estar ofendida
— Se quiser eu posso ir embora...
— Não, eu gosto da sua companhia, de acordar todos os dias com você, de receber seus beijos, mesmo quando estar com mau hálito
