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O natal parecia uma época bastante especial para a família de sua esposa. Todos os anos, sua sogra se dobrava para que você passasse com os Almeidas, Elisa dizia que sua presença animava todos. Bem, você era querida pela família francesa.
Mas como havia passado o natal passado com sua família, decidiu que passaria esse com os parentes de Elisa. Foi uma viagem rápida, até uma área rural, uma fazenda que tinham a alguns anos.
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— Podíamos comprar cavalos para a gente
— Eu não sei andar de cavalo — Você sorriu
— Eu te ensino
Ambas na área da casa, observando a paisagem natural.
— Gosto de vir aqui, me dá paz
— Eu sei, você fica calma em lugares silenciosos, eu percebi
Ela sorriu, você a conhecia bem até demais.
— Vamos entrar? Estou com frio e não quero ficar doente para comer a sobremesa que sua mãe fez
Elisa gargalhou, com seu interesse pela comida da mãe.
— Vamos, princesa
Ela se levantou, oferecendo a mão, aceitou de bom grado, a abraçando pela cintura.
Grudando no corpo musculoso, sentindo o cheiro do perfume dela, ao qual ela preferiu por ser o cheiro lhe agradava.
Cadelinha por você, não negava.
Decidiram se deitar, esquentarem o corpo uma da outra, mas não dormiram.
— Seu irmão parece tão feliz com a namorada — Você disse, arrancando um sorriso dela
— Sim, finalmente ele parece ter encontrado alguém que goste de verdade dele e o suporte
Ela acariciou seus fios, virando o rosto para te encarar, com a cabeça no braço dela, o fazendo de travesseiro.
— Eu que tenho sorte, tenho uma esposa linda
— Eu também tenho sorte, casei com a maior gostosa
O riso dela soou pelo quarto, virou o corpo de lado, te abraçando apertado, virando, a deixando em cima dela.
— Poderíamos morar aqui, quando eu me aposentar do futebol — Comentou, sugerindo
— Pra mim, você nunca vai envelhecer e se aposentar
— Gosto do seu otimismo comigo
— Eu gosto de você
Concluiu, a beijando, demonstrando toda a alegria de estar com ela.
O que era para ser um beijo inocente se tornava mais interessante, malicioso. A mão dela puxava seu cabelo, lhe deixando soltar resmungos no beijo.
O frio passou, lhe deixando coma sensação da falta de ar e o calor eminente em seu corpo. Era incrível, como Elisa conseguia te deixar no limite do desejo com poucos toques, com apenas um beijo.
