Quando vocês se conhecem

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          O futebol feminino começava a ficar cada vez mais dominante, competitivo

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          O futebol feminino começava a ficar cada vez mais dominante, competitivo.

    Você sentia na pele o poder que estava tomando, entendeu como era o futebol, estaria marcada pelo esporte por toda vida.

      Talento e paixão.

     Seus olhos brilharam quando estava de frente ao grande estádio do PSG. Apaixonada pela beleza, ansiosa por estar ali, mostrando a todos o seu jogo.

     Depois de dois anos  jogando no Santos, recebia uma grande proposta do PSG, eles queriam você como atacante do time. Não teve como negar, era o triplo do que ganhava no time brasileiro, eles estavam loucos por você, ao insistir para que aceitasse o time francês como o time que defenderia.

     O PSG passava por uma grande fase de mudanças, algumas jogadoras novas em ascensão estavam sendo negociadas. Apenas jogadoras raízes e boas do time continuavam.

     — Espero que se acostume logo aqui, estamos todos muito feliz por ter aceitado nossa proposta

    O homem falava, simpático.

    — Espero que gostem do meu trabalho

    — Já adoramos, eu estive no seu último jogo no campeonato brasileiro, sei que não é apenas treino, é talento no sangue!

     Todos diziam: "Talento no sangue". Sim, você era realmente boa e todos achavam que seu amor pelo futebol vinha de sua mãe, que era tão fanática por futebol, quanto você.

     Ser filha da Marta, lhe dava benefícios sim, mas não que você não tivesse força para chegar longe.

    — Somos como família, equipe, todos se adoram... Quase todos

     Riu, ao ver a careta do mais velhos.

     Mais a frente, as jogadoras treinavam, ouvia os gritos da técnica.

      — Não se importe com os gritos, ela é uma boa pessoa

     Reconheceu algumas jogadoras, as mais famosas. Amanda, Sakina... Elisa.

     Uau, de repente tudo pareceu artificial.

    Viu a de cabelos amarrados correr até você, sorridente.

     — Olá, tudo bem?! Sou a Sakina Karchaoui

    Apertou a mão da mulher, sentindo a timidez a consumir.

    — Prazer, eu sou...

    — Eu sei! Você é a jogadora brasileira, a filha única da Marta... Nossa eu adoro a sua mãe

    Os olhos dela esbanjam entusiasmo, animada.

     — Calma, Sakina. Está a assustando — A mulher negra disse, sorrindo — Sou a Laurina, é um prazer te ter conosco

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