Quando você se envolveu com a francesa, foi no Catar. Tinha ido assistir os jogos e conheceu ela dando uma de sheik. Gostou da vibe que a jogadora passava, gostou do jeito dela e se apaixonou em pouco tempo pela mulher.
O perigo estava ai, porque Elisa não negava não querer um relacionamento sério.
Mas isso não estava te afetando tanto; estava aproveitando os momentos com a francesa e não se importava muito dela te apresentar como amiga, contanto que passasse todas as noites com você.
E hoje era mais uma noite, na mansão da mulher. Deitada em sua cama, com o rosto colado em seu peito. Sentia o clima gostoso, um silêncio confortável. Ouviu o coração da jogadora bater e fazia desenhos imaginários em sua barriga.
— Para, princesa. Faz cócegas — segurou sua mão, impedindo que continuasse com os movimentos que a fazia rir de cócegas
Você riu, parando. Mas não ficava quieta, agora tocava o rosto pouco corado, a pele lisa e branca, como se não pegasse sol.
— Sua pele é tão boa de tocar
— A sua também
— Usa produtos Ivone? — você brincou e ela lhe olhou confusa
— O que é produtos Ivone?
Você riu, revirando os olhos com a pergunta
— Deixa pra lá... — vocês ficaram em silêncio por alguns segundos — Eu queria te fazer um convite
Você começou receosa, medo de levar um não. Elisa te olhou ansiosa, esperando saber qual o convite.
Você se sentou na cama, segurando o lençol branco contra seu corpo.
— A Dior vai fazer uma festa e eu, óbvio, tenho que estar lá, mas queria, sabe... ir acompanhada, você aceita ser minha acompanhante?
Ela lhe olhou com uma expressão que você não soube diferir. Seu coração estava acelerado pela resposta.
— Por que não chama outra pessoa? A sua mãe, ela está aqui na França, certo?!
Você suspirou. Não queria outra acompanhante, queria ela.
Você estava se incomodando aos poucos com o status de amiga colorida da jogadora.
— Quero que você vá comigo
— Vai ter muitos jornalistas, as pessoas vão comentar sobre a gente estar juntos
— Isso é um não, Elisa?
Elisa suspirou, se sentou na cama e segurou suas mãos.
— Sendo sincera, eu sei que sente algo bem especial por mim; meus amigos me alertaram e eu percebi só pelo jeito que me trata. Mas desculpa, princesa, não vou alimentar suas expectativas, não posso lhe corresponder, não quando ainda amo ela.
— Ela?
— Minha ex. Foram longos três anos e eu ainda estou tentando superar.
O que você faria? Choraria ou se conformaria? Agora não era sobre um simples convite; era sobre sentimentos e Elisa estava rejeitando os seus.
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CENÁRIOS: "Ta Reine"
Fanfiction°Seja bem-vindo ao mundo ilusório onde Elisa de Almeida é uma realidade não distante para você.°