Quando ela te ajuda em um momento difícil

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  Pedido: IsabellaFreitas394

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  Pedido: IsabellaFreitas394


      O ar parecia se dissipar aos poucos, seu peito doeu.

     O elevador parado, se tornava cada vez mais pequeno, você estava começando a se exaltar.

      Estava no prédio que Elisa morava, na intenção de visita-la, mas de repente o elevador deu problema com você dentro,  te deixando assustada com a situação.

     Ligou desesperada para a jogadora, foi sua primeira ação; ela pediu calma, mas você estava cada vez mais distante da serenidade.

     Pelo outro lado da tela, na linha, ela podia ouvir sua respiração ficar cada vez mais pesada, distante.

     A deixou agoniada, apressando para que on técnico ajeitasse o elevador.

      — Amor, fala comigo, você está bem?

    Demorou a raciocinar, a responder, não sabendo da onde procurar forças para falar.

     Cada movimento seu mais difícil ficava.

    — Eu... — Gaguejou, abrindo a boca para tentar buscar ar — Estou ficando sem ar

    Sua voz foi ficando fina, fraca. Elisa passou a mão no cabelo deixando um xingamento sair de seus lábios.

    Seus ombros encolhidos, agachada, sentia a tremedeira, estava desesperada.

    o sangue parecia não chegar em certas áreas do corpo, o suor caia de sua testa, na mente apenas o medo, o terror.

    Deixou o celular cai no chão com as mãos tremendo, desfocada.

     Elisa bateu na porta do elevador com força, mas nenhum sinal que o elevador abriria.

     Ela entendeu que algo estava errado, só não sabia explicar o que, tinha medo que tivesse se machucado.

    Você não tinha sinais de ser claustrofóbica, mas o lugar fechado fez surgir gatilhos em sua mente; a cada tentativa falha de fugir dos gatilhos mais dores sentia, mais o ar faltava em seus pulmões.

     Quando viu, lhe sobrava a ansiedade te atormentando, não que fosse a primeira vez, mas achava que já tivesse se "curado" desse transtorno.

     O estrondo foi ouvido, as portas do elevador abriu, o técnico respirou aliviado. Elisa correu até você, ajoelhou a sua frente lhe segurando pelos ombros, aflita com o estado em que estava.

    O peito subindo e descendo desesperadamente, as lágrimas descendo por suas bochechas se conectando com o suor que acumulava em seu rosto.

    — Amor, olha pra mim

     Segurou seu rosto, a forçando a te encarar

     — Calma, respira comigo

     Tentou, mas você estava angustiada demais, se mexia agoniada nos braços dela.

     Então ela te abraçou, deixando algumas lágrimas cair. Você foi parando de se mexer.

    — Respira comigo, prometo que vai ficar tudo bem

   Acariciou seu cabelo, então começou a respirar de forma controlada, com muito esforço você foi tentando.

    O ar parecia surgir, seus músculos ficaram mais relaxados, mas a angustia ainda estava em você, sentia fraqueza em todo seu corpo, chorando na frente dela.

      Os resquícios da recente crise ainda estava em você.

     — Está melhor?

     Você balançou a cabeça, deixando seu corpo cair contra o dela, os braços te rodearam, a fazendo se sentir mais confortável.

     Doía, ainda sentindo as sensações ruins, a ansiedade te atravessava mais uma vez, atingia seu emocional, lhe torturando, a fazendo achar que morreria ali, sozinha.

     — Elisa...

     — Eu estou aqui, amor — Te apertou mais ainda no abraço — Eu te amo muito

     A levou para o apartamento de escada, você não conseguia ficar no elevador. Cuidou de você, para que se sentisse bem.

    Te abraçou, e pela segunda vez, Elisa chorou ao lembrar da cena recente, com medo de te perder, temendo se afastar e nunca mais te ver, ouvir ou te tocar.

    Mas garantiu que não a perderia para ninguém, principalmente para nenhum transtorno, cuidaria para que nunca mais você passasse por algo tão aterrorizante.

     — Eu nunca vou te deixar sozinha, prometo com a minha vida

    — Obrigada, Lisa

     Rezou para que não voltasse a te ver tão infeliz como na crise de ansiedade.



















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