Quando ela sente ciúmes da prima com você

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Pedido:camilaprivz

      Elisa preferia confiar em um estranho do que na própria prima.

      Como defesa, a garota não era confiável, perdeu as contas de quantas vezes ela já entrou em encrenca por estar "próxima" demais de pessoas comprometidas.

    Mas dessa vez era você quem estava cercada pelo olhar de cobiça da prima da sua namorada.

    Por isso, agarrou no braço de Elisa, não querendo nenhum tipo de conversa com a mulher.

     Era natal, então estavam todos na cada dos pais de Elisa, dormiriam ali por alguns dias a pedido da matriarca da família.

    Porém, Elisa se arrependeu no momento que soube que a garota de cabelos castanhos estaria presente, mas era óbvio, toda a família estava presente.

     — Está tudo bem? — Você perguntou a Elisa, ao perceber a irritação dela

    — Claro que sim — Sorriu

     Você sabia que havia algo errado, estava quieta demais, mas preferiu não comentar, deixou um beijinho nos lábios finos, logo se afastando para ajudar na cozinha.

     Auxiliava nos preparativos para o jantar, até ficar sozinha e como assombração, ali estava a prima de Elisa.

     Você deixou a colher cair ao se virar e quase colidir com a mais alta.

    — Ai, meu Deus!

   — Desculpe, não foi intenção te assustar, querida

     Ela se abaixou pegando a colher para você, lhe entregando com um sorriso simpático.

     — Tudo bem

    — Posso ajudar em alguma coisa?

    — Não, não é necessário, já estou terminando

     Observou por alguns segundos você enfeitar a salada com alguns legumes.

     — Está lindo, sentirei pena de comer

      Você riu, concordando, a salada estava realmente bonita.

      — Não sinta, está uma delícia

     — Imagino que sim

     Sentiu o peso do olhar dela e a encarou, perceptível as más intenções que ela tinha, o sorriso malicioso, o olhar por todo seu corpo, te deixando desconfortável.

     — É... — Você coçou a garganta, voltando a atenção no que fazia

    — Quando me falaram que Elisa estava namorando, não imaginei que seria com alguém tão bonita como você

   — Bem, somos um casal bonito — Você sorriu

    — Sim, ela é bonita, mas não quanto você — Insistiu, chegando mais perto, quase a encurralando entre ela e a pia —Olha só, é tão bonita e talentosa, minha prima tem sorte

     — Eu também tenho sorte, afinal, minha namorada é maravilhosa — Fez questão de falar alto, deixando um gostinho amargo na boca da mulher

     — Eu também sou, sabia?!

     Tão perto que começava a te incomodar, o jeito como ela falava, como se quisesse te seduzir.

     — Por favor, se afasta de mim

     — Não estou tão perto, querida

       De repente o "querida" se tornou irritante, por vim dela.

     Então você lembrou das histórias da família que Elisa te contava, das vezes que a mulher aparecia com pessoas comprometidas.

      Da vez que a ex de Elisa a traiu com a prima.

     — Algum problema aqui?
 
      Respirou aliviada ao ouvir a voz dura da jogadora, sua figura de cara fechada, com os braços cruzados.

      — Nenhum, priminha

     Colocou a mão no ombro da mulher a afastando o bastante para correr até Elisa, louca para se livrar daquela situação.

     — Vamos sair daqui, por favor

      Tocou o braço da morena. Observou o maxilar travado, as narinas se mexerem em fúria, o rosto tomando uma tonalidade vermelha.

     Elisa se recusava a perder você para a prima.

     — Espero que não tenha tentado fazer minha mulher me trair com você

     A de cabelos castanhos riu, negando a cabeça. Elisa acabava de jogar naquela frase sua mágoa e raiva.

     — Jamais faria isso

     — Fez uma vez, o que te impediria de fazer outra?

     — Elisa... — A chamou

     Ela enfim a encarou, amolecendo, descruzou os braços e segurou sua mão.

   — Apenas um aviso: dá próxima eu não terei pena de acabar com você, nunca mais ouse falar, nem mesmo olhar para a minha mulher!

     Te arrastou para o quarto, deixando a mulher sozinha. Elisa faltava esfumaçar de raiva, sentia o ciúmes afundar seu peito ao imaginar você e a prima dela juntas.

    A observou andar de um lado para outro, brava.

    — Aquela desgraçada! O que ela te fez, amor? — Segurou seu rosto, preocupada

     — Ela não me fez nada

    — Como não fez? Vi seu incomodo perto dela, droga!

  — Elisa, calma, ok?! Ela apenas veio com uma conversa estranha, não precisa ficar assim

  — Desculpa — Respirou fundo, triste, ao se sentar na beira da cama — Vê-la tão proxima de você me deixou irritada, me lembrei de quando ela roubou minha primeira namorada

   — Tudo bem, esquece isso, ok?! Eu nunca vou te deixar para ficar com aquela doida

    — Eu sei, confio em você

      Sorriu, se sentando no colo dela, a beijando afetuosa, tentando acalma-la com o beijo.

    — Tira essa saia, amor — Pediu manhosa — Ela mostra muito suas coxas

     — Ai, isso de novo?

    — Sim, ela vai passar a noite toda de olho nas suas pernas

   — Não posso fazer nada se sua prima não sabe se comportar

    — Estou tão irritada que posso bater nela

     — Não faça isso, não vale a pena perder seu tempo com ela

       Você tinha razão, estragaria a noite de natal, deixaria todos confusos, por enquanto, evitaria qualquer ato violento contra a outra.

   — Eu te amo, sabia?

   — Eu te amo mais

     Passaram a noite ignorando a presença da mulher, mas sequer tiveram tempo para ficarem irritadas, estavam atentas demais uma na outra.














   

 

       

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