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🚫 Perigo de vomitar arco-íris e pegar diabete.
— Nossa, que sol quente, amor — Elisa falou, se sentando na cadeira de praia
Você balançou a cabeça, mas logo se tocou de algo, a olhou com um olhar mortal.
— Você passou o protetor, Elisa Almeida?
Ela te olhou intimidada, baixou os olhos, fazendo um biquinho. Ela não tinha passado o protetor, você revirou os olhos.
— Esqueci, amor
— Só não esquece a cabeça porque é grudada — Você resmungou, ela riu, achando graça do seu linguajar.
Logo pegou o protetor da bolsa de praia, lhe ofereceu, em um pedido silencioso para que passasse nela.
Você pegou, deixando um tapa no braço dela. Ela ficou de joelhos, na toalhinha que você estava deitada. Colocou uma boa quantidade na mão, passando pelo rosto e corpo da morena. Elisa te encarava sorrindo, as vezes acariciando seu rosto, admirando seus detalhes.
— Minha namorada é tão linda — Ela comentou
— Você é sortuda, uma namorada bonita e inteligente — deixou um beijinho nos lábios finos dela
— E gostosa, muito gostosa...
Seu olhar desceu para os seus seios cobertos pelo biquíni. Tentada em aperta-los, lambeu os lábios imaginando.
— Para de ser tarada, amor — Você riu — Meus olhos são mais pra cima
Ela te encarou rindo, lhe deixando alguns beijos por seu rosto.
— Vamos nos molhar? — Você perguntou, cansada de aguentar o calor, quando podia estar aproveitando o geladinho do mar
— Eu já tô molhada — Você percebeu a malícia, o duplo sentido na frase
— Elisa! Presta atenção — Se levantou passando as mãos por sua bunda, como se quisesse limpar
— Tá, tá bom. Vamos lá — segurou sua mão
Ao entrar no mar, você aproveitou da água gelada, aliviando seu calor.
— Amor, você fica tão linda assim
— Assim como? — perguntou encarando a morena
— Molhadinha
Ela soltou uma gargalhada, você até riu, da idiotice de sua namorada, jogando água no rosto dela.
— E nem foi você que me deixou assim...
Ela parou de rir, te pegando de lado pela cintura, a puxando para ela, você gargalhou.
— Agora tô com ciúmes do mar, só eu posso te deixar molhada
Rente ao teu ouvido, a voz rouca brincando em puro duplo sentido, como se fosse um adolescente.
— Você é tão bobinha, francesa
— É, bobinha apenas por você
O beijo caloroso, calmo e cheio de tensão sexual, o sol clareando vocês, mas o mar gelando vocês da cintura para baixo.
