Francis e o anjo infiel - Livro 3

19 - O que está acontecendo?

Capítulo fresquinho para vocês 🔥🔥🔥. Espero que gostem.

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Rebecca

Estou em baixo dele, ainda consigo sentir a pulsação do seu pênis dentro de mim, do recente orgasmo.

Devagar ele sai, com líquidos ainda pingando de seu membro. Na vagina não sinto nada, mas o pescoço está latejando.

Levo a mão ao local e ele segura meu punhos antes que eu toque o lugar. —  Ainda não. Eu sinto muito, mas não tem outro jeito de você passar por isso.

— Porque dói tanto? Quando o Ant —. Ele faz não com a cabeça.

— Não diga o nome dele, não agora. É meu veneno, ele é intenso, muito mais que um lobo comum.

— Em quanto tempo passa? — Ele se encosta na cabeceira e me puxa para seu colo.

— Essa ferida não posso curar. Seu corpo tem que reagir. E quanto ao resto, você está bem?

Assim que termino de me arrumar em seu colo, vejo a mancha no lençol e um pouco de sangue em minhas coxas. Fico sem graça.

— Eu não quis te contar. — Tento me levantar e ele me abraça.

— Eu já sabia. Prirmeiro a profecia dizia que minha predestinada era virgem, mas poderia ser um equívoco, e naquela vez, eu tive a certeza, você era inexperiente demais pra uma mulher ativamente sexual. Porque mentiu?

— Não queria parecer uma virgem inexperiente aos vinte e cinco anos. Eu sou uma striper.

— Não, você foi, não é mais. Sei que gosta de dançar, mas tenho certeza que não era seu momento favorito, ver os homens desejando seu corpo.

— Não mesmo. Eu convivi tanto com o sensual, sexual, que ser virgem é um milagre, ao mesmo tempo que o ambiente e algumas experiências me fizeram fechar para o sexo.

— Não se envergonhe de nunca ter feito sexo. É louvável não ter se contaminado. — Ele me beija todo o meu rosto.

— Você é todo usado. — Ele sorri do meu jeito de falar.

— Foi a primeira vez que fiz amor, Rebecca. Eu era tão inocente em relação a esse sentimento, como você ao sexo.

Fico emocionada com suas palavras. —Então, lá vai uma pergunta da recem "desvirginada" — Faço Aspas com os dedos. -— Porque não doeu?

— Usei meu sangue. Reabri a ferida que você tinha feito com a mordida, e passei em sua deliciosa buceta virgem.

Eu sei que estou envergonhada. Sinto meu rosto esquentar. — A forma que você fala, me deixa assim, sem jeito. — Sinto sangue escorrer por minha ferida.

— Você é linda assim, ruborizada. Não precisa ter vergonha, com o tempo vai se acostumar. Agora deixa eu cuidar de você.

Ele se levanta, nu. Não posso acreditar que terei a eternidade com esse homem perfeito. Fico olhando, enquanto ele some no banheiro.

Alguns minutos depois, ele volta e me pega com tanta facilidade, me carregando no colo, me leva para a banheira.

O banho é rápido. Estou sentido dor e frio. Ele disse que o veneno está começando a fazer efeito. — Estou com medo.

Ele está colocando um curativo na mordida. — Eu imagino que sim, mas não fica. Por mais difícil que seja, você vai conseguir.

— Já transformou quantos humanos?