Ele é o último dos escolhidos a encontrar sua predestinada. Quando finalmente esta diante de seu anjo, descobre que sua alma gêmea passa longe de ser inocente, e está de casamento marcado com outro homem. Sua natureza possessiva, não ficará nada fel...
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Francis
O velório da garota aconteceu e Rebecca pediu que eu não participasse. Fiquei de longe.
Há muitos anos, nenhum lobo atacou e matou pessoas, que estavam acuadas, e naturalmente sem o mesmo poder de luta.
Pelo que Sasumo pôde investigar. Eles tinham entre dezessete e vinte anos, transmutados, já deviam estar sendo treinados, aprendendo a controlar seus instintos de caça.
Somos predadores por natureza, mas temos consciência e ela deve ser exercitada, desde muito jovem.
Seres humanos não fazem parte da nossa cadeia alimentar, quando estamos em forma lupina, e mesmo transmutados, não perdemos totalmente nossa consciência, nunca somos completamente animais irracionais.
Se tivermos que lutar com humanos, é para nos defender de alguma forma, e claramente essa não foi a situação. Eles estavam rendidos, e foram caçados.
E além disso, tem ela, Rebecca, que sofreu, lutou, se rendeu, perdeu a irmã, e agora chora, mas não são meus braços que a acolhe, e sim do homem que ela disse amar.
Assim que a cerimônia aconteceu, ela retornou para o dormitório que fica na mata dos elfos, com ela, o tal noivo e seu irmão. As duas meninas quiseram ficar aqui.
Ainda estou em choque com tudo que houve, desde que a encontrei. Como tanta coisa aconteceu em menos de quarenta e oito horas?
Eu encontro minha predestinada, que perde a irmã, morta por causa de um lobo sob minha responsabilidade, e descubro que ela está noiva e me odeia.
Rebecca não pode ser de outro. Sinto cada parte minha sofrer a rejeição. Saio para a mata, estava irado, ninguém ousou se aproximar depois do que houve.
E ela se foi com eles. Entrou no carro, sem olhar para trás. A minha companheira, sente pavor, raiva e de mim.
Após voltar um pouco mais calmo da mata, onde passei a noite, preciso entender o que esta acontecendo. Não encontrei Aurora, em nenhum lugar.
Ouço passos do lado de fora do escritório. — O que foi, Haskia? Entre de uma vez. — Ela não está sozinha.
— Estou acompanhada das meninas, irmãs da Rebecca. Gostaríamos de conversar.
Tento parecer o menos predador possível. Me levanto devagar, mas sou grande e não tenho o rosto mais amigável, em especial, nesse momento. — Olá, tudo bem? — Elas se escondem atrás da bruxa.
— Calma, meninas, ele não vai atacar vocês. Essa cara é o normal dele. — Haskia fala em tom de brincadeira, tentando amenizar o clima.
— Não precisam ter medo. Podem entrar e se sentarem aqui. — indico algumas poltronas.
