Ele é o último dos escolhidos a encontrar sua predestinada. Quando finalmente esta diante de seu anjo, descobre que sua alma gêmea passa longe de ser inocente, e está de casamento marcado com outro homem. Sua natureza possessiva, não ficará nada fel...
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Vamos começar a saga do Francis e Rebecca. Não se esqueçam de votar e comentar as melhores partes.
Rebecca
- Meu amor, eu já te pedi que não se esconda assim. Você me deixou preocupada.
- Eu só estava brincando, mamãe. Não vou me esconder para sempre.
- Vem, eu e o papai temos uma ótima notícia para te dar.
- Vou poder comer balas de goma sempre que eu quiser?- Mamãe dá uma sonora gargalhada.
- Nem tudo nessa vida, Becca, é bala de goma. Mas vou pensar no seu caso e te darei três balas, não mais que isso.
Saio segurando a mão da minha mãe, e entramos em casa. Papai está sentado à mesa e abre um sorrido, me solto dela e pulo em seu colo.
- Encontrou outro esconderijo? - aceno efusivamente minha cabeça.
- Essa semana você completa sete anos. Já havíamos conversado, e pode ser que seu poder desperte, assim como a mamãe.
- Eu acho que não tenho o seu poder, mamãe. - Ela finge cara de brava. — E eu sonhei com o lobo de novo.
- Você tem a nossa marca, e será uma poderosa bruxa. E também tem a mente muito criativa, por isso sonha com tantos animais.
— Mas só sonho com lobo e não outros animais. Ele é grandão, forte e muito bravo, mas é bonzinho comigo.
— Chega dessa história, Becca. — Mamãe fala mais alto e parece que ficou brava.
- Calma querida, e não acha cedo para tentar despertar os poderes dela? Pra quê a pressa?- Meu pai pergunta, comigo em seus braços.
-Não acho. Eu despertei minha magia aos cinco anos, mas pode acontecer na sétima lua de fogo. Ela deve ser assim.
- Tá bom, mamãe. - Esfrego o nariz. - Agora posso comer balas?
- Só mais um pouco de paciência, pequena. - Cruzo os braços e reviro os olhos. - Eu e seu pai decidimos voltar para a América.
Ela já havia explicado que tiveram que sair de onde viviam, porque foram perseguidos por uma pessoa ruim, mas não sei direito quem era.
- Então, princesa, nós vamos viajar em três dias. Agora eu preciso que você arrume seus brinquedos e coloque tudo na caixa que deixei lá no seu quarto.
- Tá bom, papai. Já vou. - Estou indo pelo corredor e volto correndo. - Minhas balas, mamãe. - Me aproximo do balcão, onde tem o pote de doces.
Encho a mão do mais delicioso sabor de morango e estou saindo. - Apenas três, Becca. — Ouço minha mãe falar.
