Francis e o anjo infiel - Livro 3

25 - Decisões

Penúltimo capítulo: Espero que gostem. Curtam a leitura e não se esqueçam de votar e comentar suas partes favoritas.

Francis

Chegamos num clima agradável, conversando com minha fêmea. Ela estava feliz e ainda surpresa pela noite anterior e eu, bem, eu desejava outras danças.

Haskia nos recebeu e já fomos para o local em que os dois intrusos estavam. — Se puder manter a calma. — A bruxa fala pra mim.

Assim que entramos no lugar, o círculo de magia foi cortado. Acredito que eles não seriam capazes de tentar algo. Eu não exitaria em arrancar suas cabeças, em especial do magrelo insosso. A mulher fica mais afastada, de cabeça baixa.

— Becca! — Ele fala com ela de forma íntima. Eu rosno e ele para de andar.

— Johnny, como você está? — No momento seguinte, Rebecca o está abraçando. Já havia pedido que ela não fizesse isso.

Ela parece se lembrar e afasta rapidamente. Me olha e sabe que não estou nada feliz. Ergue os braços , como se pedisse desculpa. — É o hábito. — Meu semblante fecha imediatamente

Os dois voltam a se falar e Rebecca conta sobre as meninas e sinto pesar e tristeza sair dele. Realmente o homem ficou consternado com a história, mas isso não me fez mudar de ideia sobre arrancar sua cabeça.

Aponto a mesa com cadeiras, pedindo que se sentem, pra conversamos e acabar com isso de uma vez. Assim que nos três nos sentamos, Johnny de frente pra nós a mulher continua distante e evitando nos encarar.

— Ande Margot, não vou pedir outra vez. — Rebecca me olha, buscando uma explicação. O homem parece também não entender.

— Você a conhece? — Ela pergunta curiosa.

— Sim, longa história. — A bruxa, que antes parecia acanhada, toma uma atitude de superioridade e se aproxima devagar. — Quanto tempo, meu lorde.

Vejo Rebecca de remexer e olhar de mim para a mulher em nossa frente. — "Meu lorde" Como assim? — Ela pergunta desconfiada.

— Se não me engano, já tem bem uns quatrocentos anos, desde a última vez. — A mulher se senta e posso ver minha fêmea encará-la e observar sua fisionomia minuciosamente.

Margot é muito bonita, morena, olhos verdes, porém, agora não me chama a atenção. Nada em nenhuma mulher desperta meu interesse. Já Rebecca, basta ela respirar.

A sala é tomada pelo ciume da minha companheira. — Tá, de onde a conhece, meu lorde? — Ela usa uma entoação irônica. Ela está com os braços cruzados, o homem assiste a tudo sem entender.

Devo admitir que estou brevemente satisfeito em dar uma pitada a Rebeca do que eu sinto, quando ela deliberadamente fala ou toca seu ex.— Eu conto ou você conta? — A mulher se senta e cruza os braços.

— Que porra está acontecendo aqui? — Rebecca se levanta e Margot da uma risada alta.

Toco o braço da Rebecca e quando ela se vira para mim, seus olhos estão brilhando. Mais um pouco e ela se transforma.

— Margot, você não disse que sabia sobre Argo. Porque mentiu? — Johnny pergunta.

— Se eu te contasse, confiaria e me entregaria o feitiço para abrir a brecha para nós dois passarmos? — Ele faz sinal de não com a cabaça, ela ergue os ombros.

— Por favor, sente-se Rebecca, e vamos acabar com isso de uma vez. — Falo e aperto os olhos. Uma tentativa de dissipar minha raiva. — Agora me conte o que você faz aqui com essa bruxa? — Pergunto e o homem se encolhe.