Francis e o anjo infiel - Livro 3

9 - Extase

Capítulo novo para vocês. Espero que gostem. Comente seus melhores momentos e não se esqueçam de votar. Boa leitura.

Francis

Durmo com a imagem da Rebecca em minha mente. Ela sabe me instigar. Se tocou para mim, ela sabia que eu a assistia.

Na manhã seguinte, a vejo no salão, onde será servido o café e anunciado o nascimento da filha do Ravena e Helene.

Ela me olha desconfiada e abaixa a cabaça, quando sorrio de seu jeito tímido. Para quem tem tanta experiência com homens, ela ainda fica inibida comigo.

Não sei o que a Rebecca passou no passado, mas parece que sofreu abusos. Tenho vontade de arrancar a cabaça de quem a machucou.

De onde estou, escuto uma das ninfa a convidar para a festa de mais tarde. Eu não a quero lá, mas essa decisão não está em minha mãos. Ela aceita e sei que é me desafiando.

— Francis, soube que a Rebecca foi convidada para a festa de mais tarde e que aceitou o convite. Diante disso, posso concluir que você também vai.

— Eu quero que fique com ela e tome conta de cada passo seu. Não falhe nisso, Aurora. A ideia era não aparecer, mas sem chances de deixa-la a noite toda lá, sozinha.

— Assim, você me ofende. O Antony é um assunto resolvido. Eu consigo lidar com ela. Mas seria interessante você ir, socializar. — Sei o que ela está tentando fazer. Já estive nessas festa, mas hoje, nada disso me interessa mais.

Após dar as ordens para que levasse a Rebecca onde fosse necessário e passasse por qualquer despesa dela ou dar irmãs, tenho que resolver um assunto em Billings.

Saio a contragosto. Mas depois do que houve com a matilha da Montanha dos oráculos, não quero correr riscos.

Um grupo de lobos que vivem na cidade, encontrou um desgarrado que estava praticando roubos nas lojas.

Parecia um caso simples, mas ele, na fuga, acabou machucando uma família, que já foi socorrida. Transmutou na frente de humanos e isso sim é problemático.

Hoje em dia, todos tem celular e correr o risco de ser gravado por alguém, não é difícil. Além de ele ter mordido um adolescente, que se não for tratado, certamente morrerá.

Preciso conter esse problema e levo comigo algumas bruxas, para apagar a memória do ocorrido.

A situação demorou mais que o necessário para, e já voltamos a noite para Argo. Minha paciência se esgotou.

Ligo para Aurora. — Como estão as coisas aí? Não quero ninguém perto dela.

— Está tudo sob controle. Eu e Mey estamos com a Rebecca o tempo todo, e ninguém ousou sequer olha-lá.

— Assim espero. Logo chego aí. A mantenha fora de problemas. — Escuto um som de conversas e uma das pessoas é rebecca, apuro minha audição e ouço May falando com ela.

— Caramba, você não devia ter bebido isso, e tomou uma dose que era para homens.

— Aurora, o que aconteceu? O que Rebecca bebeu.

— Não foi nada. Já estamos resolvendo.

— Me diz que ela não tomou da poção das bruxas. — O telefone fica mudo. Eu vou arrancar algumas cabeças, hoje.

Chego rápido em Argo e sigo direto para a festa. Assim que entro, a vejo de longe.

O meu ciúme é elevado a uma altura inimaginável, logo que entrei, quando a vi com o vestido, se é que aquele pano justo e transparente pode ser chamado de roupa.