~Draga Mea~ De volta das trevas

Decisão final

[...]

--Você fica linda sorrindo desse jeito!-- Danyella fala com um olhar bobo.

--Isso só... Aconteceu tão rápido!-- Sorri gentilmente.

--Parabéns, mamãe!-- Danyella a abraça por trás.

--Será que acabou? Que tudo acabou?-- Donna apoia a cabeça para trás, sentindo o abraço da vampira.

--Eu não sei, meu amor! Para ser sincera eu acho que a gente tem muita coisa para viver ainda.-- Beija sua cicatriz.

--Claro, você é imortal!--

--Você também é! Imortal só de velhice.-- Brinca.

--Disse que Amanda morreu no parto.--

--Sim!--

--Ficou com algum receio de acontecer comigo?--

--Eu...--

--Dei meu coração para você! Seja gentil com ele.-- Fala desfazendo o abraço.

--Prometo que vou cuidar dele!--

--Nunca permiti ninguém me tocar da maneira que você me toca. Valorize isso, Danyella!-- Donna parece triste.

--Eu vou, meu bem! Eu vou.-- Deixa um beijo nos lábios de Donna e um na testa das bebês e vai em direção a porta.

--Onde vai?-- Donna pergunta franzindo o cenho.

--Resolver algumas coisas, volto já!--

[...]

  Alcina resolvia algumas coisas do vinhedo com Ayla, Cassandra e Bela. Para agilizar o processo e enfim encerrar o trabalho com antecedência.

--Você fica engraçada de óculos, mamãe!-- Cassandra ri baixinho.

--Ah, é?-- Alcina abaixa a cabeça e olha para cima fazendo graça.

--Eu concordo!-- Ayla ri.

--Eu gostei do conceito de vovó.-- Bela se junta.

--Eu pareço uma vovó?-- Alcina direciona a pergunta para Ayla.

--Um pouco.-- Volta a rir.

--Avós sabem de tudo! Eu gostei.-- Alcina fala ajeitando o óculos.

--O óculos é maior que a minha cabeça!-- Cassandra tenta medir, o que faz Bela e Ayla gargalharem descontroladamente.

--Que graça tem isso?-- Alcina cruza os braços.

--Seus peitos também são maiores que a minha cabeça....-- Cassandra fala em um gesto igual o anterior.

--Meu Deus!-- Bela tapa a boca para não rir.

  Ayla tenta segurar a risada, falhando terrivelmente e caindo na gargalhada.

--Gran...grandes peitos!-- Ayla fala sem ar de tanto rir.

  Alcina a encara e a bruxa entende o recado, tantando se conter das risadas.

   [...]

--O que vocês querem?-- Danyella fala se sentando em uma cadeira na enorme mesa de mármore.

--Que você traga as crianças e Donna para cá!-- Morgan cruza os braços.

--E eu deveria trazer a minha mulher e minhas filhas para cá?--

--Danyella, seu pai vai atrás de você de Myllen, Elise, Sienna e Donna!--

--Porque ele quer tirar tudo de mim, mas eu não vou deixar! E vocês vão me ajudar sendo por bem, ou por mal.-- Se levanta saindo do lugar.

[...]

  Danyella chega ao palácio vestido um vestido longo preto, mangas longas que desciam até o chão com somente um decote nas mãos, e por onde ela passava, o que era vivo morria.

  Erguendo as mãos que soltavam uma fumaça negra, que rodearam todo o maestroso palácio criando um grande escudo de energia por toda a extensão do lugar, com uma luz da mesma cor da fumaça subindo aos céus causando um estrondo, e logo as nuvens do céu ficaram cinzas e cheias de água para cair.

  Danyella entra no lugar fazendo a tempestade emfim cair, sem deixar uma gota de água entrar nos territórios do palácio por conta do escudo, fazendo muitas árvores se romperem da terra enquanto o enorme lugar permanece intacto.

[...]

--Puta que pariu, isso sim é oque eu chamo de tempestade do balaco baco!-- Abelle fala olhando com um sorriso sínico para Morgan, que faz careta.

--Calada!-- Morgan cruza os braços.

--Minha buceta! Fique quieta você, songa monga.--

  O lugar onde acontecia os encontros era um lugar subterrâneo no centro da floresta, era grande era quase como uma casa comum e chique.

[...]

--Que tempestade!-- Ayla arregala os olhos com um certo orgulho.

--Isso foi Danyella?-- Adivinha Alcina.

--Parece que sim!--

--Impressionante!--

--Com toda certeza!-- Fala deixando um beijo rápido nos lábios de Alcina.

--Onde vai?--

--Tomar um banho rapidinho!-- Solta um beijo no ar para Alcina antes de sair do escritório.

  [...]

  Donna havia colocado as crianças para dormir, tomou um banho e foi se vestir.

--Oi, meu amor!-- Danyella entra no quarto.

--Como foi os seus assuntos misteriosos?-- Pergunta vestindo uma camisola.

--Terrível!-- Suspira indo abraçar Donna.

--Quer me contar?-- Envolve os braços no pescoço de Danyella.

--Hoje não, meu amor!-- Beija sua cicatriz com ternura.

--Tudo bem!--

--E nossas nenéns?-- Pergunta dando um beijo demorado na testa de Donna.

--Dormindo!--

--Deram muito trabalho?--

--Nenhum! Elas são muito comportadas.-- Sorri docemente.

--E como você se sente?-- Beija a ponta do nariz da mulher.

--Um pouco cansada na verdade.--

--Então vá descansar, eu cuido de tudo!-- Um trovejo alto ecoa.

--Que tempestade!-- Donna beija Danyella mais uma vez e se prepara para deitar.

  A noite avança, e Donna permanecia descansando com Danyella observando os traços tranquilos de seus rosto sereno. Refletindo sobre a possibilidade de seu pai conseguir oque quer, mas ela com certeza nunca deixaria um ser tão nojento escostar em sua amada, muito menos em suas filhas.

--Acordada há essa hora, la mia vita?-- Donna fala com os olhos ainda fechados.

--Só estou pensando em como eu sou sortuda.-- Acaricia os cabelos de Donna.

--Bajuladora!--

--Eu não menti!--

(Sem revisões)

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