Matthew Moonien point of view
-Matt, eu sou a Cassy!- a ruiva soltou de uma vez e fechou seus olhos com força, quase que no meus instante que eu fiz o mesmo.
-Merda!- murmurei para meus botões, não era para aquilo acontecer assim.
-Filho da puta, você já sabia né?!- a voz do meu primo, ecoou pelo seu quarto.
-Cala a boca Kennedy!- senti vontade de soar sua cara mas respirei fundo e passei as mãos pelo rosto, na tentativa falha de organizar meus pensamentos ea seguir por meus fios loiros, por puro desespero que eu fazia de tudo para não transparecer, mas quando a vi sair do quarto correndo, foi impossível disfarçar.
-JESSY!- chamei pela garota que saiu quase que voando da minha casa, enquanto a seguia.
Não consegui perceber como as pernas da garota baixinha conseguiram se mover tão rápido, ao ponto de eu não conseguir alcançá-la a tempo, antes de ela entrar em um carro que estacionou perto dela.
Respirei fundo e olhei para todos os lados. Perdido. Eu não sabia o que fazer. Não sabia o que pensar, o que falar para onde ir, queria estar com ela, pedir desculpas, mas ela tinha ido embora.
Fechei meus olhos com força. Frustrado. Amaldiçoei o filho da puta do meu irmão bastardo que achava que era meu primo.
Mais uma vez, respirei fundo. Ele não tinha culpa.
Eu que era doente. Eu que deixei tudo aquilo chegar naquele ponto e já estava mais do que na hora de tudo aquilo acabar. era loucura, mas eu não queria que fosse daquele jeito.
A Jessy não merecia descobrir daquele jeito.
-Porra!- esbravejei, eu queria muito socar alguém, mas meus punhos tiveram que se cobtentar com a parede da mansão dos meus pais.
Eu não sentia dor, tudo que eu conseguia sentir naquele momento era rauva. De mim mesmo. Mas, precisei parar quando o sangue que saia de minhas mãos começou a pingar no gramado.
Suspirei profundamente, agora eu sentia a dor. E com ela, vieram os pensamentos clarificados.
Ela com certeza iria até seu irmão.
Revirei meus olhos, para ninguém mais além de mim, por ter perdido tanto tempo e corri para dentro de casa, para pegar as chaves do meus carro.
Enquanto dirigia, respirei fundo e encarei minha mão, fazia tempo que eu não me machucava, propositadamente, era estranho me dentir daquele jeito de novo.
Inútil e vazio.
Eu tinha feito merda.
Meu sangue já tinha parado de sair, mas minha mão continuava banhada de vermelho e meus ossos ainda doíam. Era bem feito, com certeza aquela for nem se equiparava à que Jessy estava a sentir naquele momento.
Quando comecei a chegar perto da faculdade do Harry, eu respirei fundo, sentindo meu coração acelerar dentro do peito, a pedida em que o desespero de poder estar enganado me subia pela garganta.
Ela podia não estar lá. Eu podia estar perdendo mais tempo ainda.
O som do toque do meu iPhone me assustou um pouco, eu ia ignorá-lo mas a possibilidade de que fosse Jessy a ligar, fez com que eu mudasse de ideias.
Estiquei meu braço para pegar meu celular, na mochila, do banco de trás, mas antes mesmo que eu pudesse achar, o barulho de algo batendo contra o capon do meu carro chegou a meus ouvidos e eu travei, bruscamente.
Franzi meu cenho, e desci imediatamente.
-JESSY?- meus olhos não podiam estar mais arregalados e nem meu coração mais apertado.
Fiquei imóvel por alguns instantes antes que meus músculos obedecessem a meus comandos.
-Jessy!? Que merda eu fiz?- eu quase nem percebi as lágrimas que caíram dos meus olhos quando me ajoelhei perto da ruiva, cuja tempora sangrava. Muito.
-Jessy por favor acorda!- bati levemente em seu rosto, na intenção de dispertá-la, mas sem sucesso.
-Ela precisa ir ao hospital imediatamente!- alguém disse e eu assenti, sem sequer olhar para o ser humano.- Coloca ela no carro, e me dá as chaves, não parece muito bem para dirigir!
Nem sequer pensei em protestar, ou argumentar, somente obedeci.
Peguei o corpo desacordado da pequena menina ruiva e a levei comigo até ao banco traseiro do meu Mercedes-Benz.
E o desconhecido, de cabelos pretos, entrou no banco do motorista, logo dando partida.
Em momento algum consegui que minhas lágrimas paracem de cair. Ela era tão pequena.
Seu rosto bonito estava mais pálido que o normal e seus cabelos ruivos, mais vermelhos ainda.
-Tem que fazer pressão no sangramento!- o moreno disse.
Com uma de minhas mãos, tirei a camisa preta que tinha vestida e a precionei contra a tempora da menina ruiva, que continuava desacordada em meus braços.
Seu cotovelo estava um pouco raspado e sua pelo um pouco fria e suada, do nada Jessy começou a tremer em meus braços, enquanto estranhamente, sua pele aquecia.
-Matt!- escutei meu nome sair de sua boca, em um tom quase inaudível.
Me perguntei se ela sabia que eu estava lá, se eu é que lhe tinha atropelado, mas não tinha como ela saber, tinha tudo sido muito rápido, rápido demais.
-Ela deve estar delirando!- o garoto falou, olhando para nós através do espelho retrovisor.
-Eu estou aqui, ruivinha!- falei baixo perto de seu rosto pálido e senti, instantaneamente, seus braços envolverem meu corpo.
-Eu te amo Matthew!- disse fracamente e eu neguei com a cabeça, sentindo minhas lágrimas voltarem a cair.
Eu queria dizer que também a amava. Mas não podia, não devia amá-la.
Era errado, extrema e completamente errado. A Jessy era uma criança. Aquilo era doentio.
Fechei meus olhos com força e agradeci aos céus quando o moreno anuciou que tínhamos chegado ao hospital.
Desci, levando a ruiva em meu colo e andei rápido até à recepção.
Senti ela me agarrar forte quando me mandaram colocá-la em uma maca e suspirei.
-Tá tudo bem amor, eu vou estar aqui quando acordar, precisa deixar que eles cuidem de você, agora!- falei para a ruiva que relaxou um pouco seus músculos e permitiu que eu lhe colocasse deitada na maca.
Respirei fundo, a vendo ir embora, com os médicos.
Apertei meus fios dourados com os dedos contive a respiração por alguns segundos. eu odiava hospitais mais do que tudo na vida.
-Ela vai ficar bem, não foi tão grave assim!- o desconhecido disse e tocou meu ombro.
-Espero, e obrigado pela ajuda!- olhei seus olhos esmeralda e o garoto sorriu um pouco.
-Infelizmente eu não podia fazer mais do que aquilo, porque comecei as aulas de medicina há pouco tempo! Conhece ela?- perguntou enquanto andávamos até à sala de espera.
-Conheço!- suspirei e nós dois nos sentamos.
-Ela bateu na porta do meu quarto, procurando pelo irmão, e desmaiou quando eu disse que o irmão não dormia naquele quarto!
-Ela deve ter se enganado no número, provavelmente não estava conseguindo pensar direito!- mordi meu lábio. Por minha culpa.
-Não, era quarto certo!- ele disse e eu franzi meu cenho.- O reitor disse que o irmão dela trancou a matricula e foi embora, provavelmente, sem dizer para ela!
-O quê?- franzi mais meu cenho, sem intender o que o garoto queria dizer.
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Obsessed
Teen FictionEu podia não conseguir que ele se apaixonasse por mim, mas estava determinada, desde os 10, a fazer com que ele me desejasse, nem que fosse por uma única noite. Claro que eu ser uns quatro anos mais nova que ele e ainda por cima, ser a irmã mais nov...