Segurei a cintura da ruiva e alisei suas costas, enquanto encaixava meu mebro em sua intimidade.
Escutei a garota gemer, enquanto suas unhas de fibra aranhavam meu abdómen, quando suas mãos me impediam de penetrá-la por completo.
Respirei fundo e segurei suas duas mãos, as prendendo atrás das costas e escutando em resposta, o som de seus gemidos ficarem mais altos.
Com minha mão desocupada segurei seus cabelos vermelhos, quase tão bonitos quanto os da Jessy, mas passavam longe.
Fechei meus olhos enquanto o som de meu corpo, colidindo com o seu, misturado com o de seus gemidos e minha respiração pesada era tudo que se fazia ouvir.
Eu queria que fosse a Jessy, eu realmente queria, mas não era.
A ruiva conseguiu soltar uma de suas mãos da minha e com a mesma segurou meu pulso, me aranhando um pouco, deixei que ela o fizesse. Ela merecia.
Um grunhido estrangulado escapou de minha garganta quando atingi meu ápice, saindo da ruiva, antes disso.
Com certeza Fiona adoraria ter um filho meu e dar o 'golpe do baú' mas, não seria dessa vez. E nem nunca.
Me deitei ao lado da garota cuja respiração estava ofegante.
Respirei fundo, cansado e fechei meus olhos, me concentrando em estabilizar minha respiração.
Eu precisava de um copo de whisky.
-Quer água?- perguntei para a garota que tinha se aconchegado em meu peito.
-Quero!- disse baixo e eu me levantei.
Saí do quarto de hóspedes e desci as escadas.
-Para achar o valor de...- Meu primo dizia, mas se calou assim que notou minha presença.
Continuei descendo as escadas, com o cenho franzido, sem olhar diretamente para a ruiva cujo cheiro pairava por minha sala de estar.
Passei por eles e entrei na cozinha, de onde peguei uma garrafa de whisky.
Suspirei, parado no batente da porta de correr, encarando a ruiva que recebia explicações de matemática do meu primo.
Eu não fazia ideia que eles estavam em casa.
Abri a garrafa e dei um gole, como se sentisse meu olhar em sua pessoa, Jessy me olhou diretamente, mas desviou seus olhos, um pouco espantada por ter batido com os meus.
-A garota ainda tá viva? Porque pareceu que ela estava sendo assassinada, daqui!- meu irmãozinho debochou com um sorriso e eu mostrei meu dedo do meio para ele.
-A quanto tempo estão aqui?- perguntei, encarando a ruiva que fingia estar concentrada nos trabalhos de casa.
-O suficiente, eu diria!- respondeu secamente.- Ken, continuamos amanhã, pode ser?- começou a arrumar seus materiais sem me olhar.
-Amor, porquê está demorando?- Fiona não podia ter um timing pior.
Ela desceu as escadas, com minha camiseta vestida e veio até mim.
-Desculpa!- pedi depois que a ruiva beijou meus lábios.
-Oi crianças, não tinha vos visto!- sorriu para o Ken e para a Jessy que segurou uma careta e terminou de arrumar suas coisas, logo se levantando e indo embora sem se despedir.- O que deu nela?
-Eu não sei!- suspirei.- Mas não importa, vem, vou servir água para você beber!
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Obsessed
Teen FictionEu podia não conseguir que ele se apaixonasse por mim, mas estava determinada, desde os 10, a fazer com que ele me desejasse, nem que fosse por uma única noite. Claro que eu ser uns quatro anos mais nova que ele e ainda por cima, ser a irmã mais nov...