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Respirei fundo, depois de terminar a chamada do pai da ruiva, para quem o hospital tinha ligado e ele para mim, logo em seguida.

Tentei mais uma vez me comucar com o Harry, mas nada do moreno me responder.

Era difícil acreditar que ele tinha ido embora, e mais difícil ainda, pensar que ele não tinha dito isso para ninguém.

Até para mim.

Sempre achei que eramos amigos. Suspirei com meus próprios pensamentos. Eu era uma mersa de amigo.

Olhei Jessy, deitada na cama e sorri um pouco ao ver a ruivinha dormir com a boca aberta.

Sua boca.

Sua boca era linda. Ela era perfeita de mais.

Fechei meus olhos e respirei fundo. A Jessica me deixava louco. Maldita hora que a ruiva tinha decidido criar aquela merda de conta falsa.

Cassy? Fala sério. Ela achou mesmo que eu não fosse desconfiar.

Além disso, meu primo não era o único que sabia raquear contas.

Puxei a cadeira pouco confortável do quarto e me sentei perto da cama de hospital, segurando sua mão pequena.

Ela era peirfeita. Muito perfeita.

Beijei sua pele, inconscientemente e respirei fundo. Eu quase a matei.

-Matt?- escutei sua voz baixa e levantei meu rosto no mesmo instante.- Minha cabeça!- Jessy fechou seus olhos com força, quando tentou se sentar na cama.

-Calma!- aconselhei indo pegar os comprimidos que a enfermeira tinha deixado para quando ela acordasse.

-O que aconteceu?- perguntou confusa, mas aceitado o que eu lhe entregava. A ajudei a beber água e só depois pensei em como ia explicar para ela que eu por pouco a matei.- O Harry foi embora Matt!- disse derepente, como se tivesse acabado de se recordar e eu suspirei.- Onde ele foi? Porquê ele foi? Ele me abandonou aqui! Ele nem sequer se despediu direito...- lágrimas molharam seu rosto bonito e eu suspirei.- Você sabia?

-Eu não sabia que o Harry ia embora, Jessy, até ten...

-Não isso Matt!- Sua voz baixou alguns tons e eu pisquei meus olhos, percebendo a onde ela queria chegar.

-No que estava pensando Jessica!- agradeci ao universo quando sua mãe entrou no quarto antes que eu tivesse oportunidade de responder.

Cumprimentei seu pai, avisei que ia deixá-los sozinhos, e me virei para porta para sair do quarto, mas não sem antes olhar para trás e inesperadamente, meus olhos bateram nos seus.

Aqueles olhos peridodo, que brilhavam por conta das lágrimas que carregavam.

Respirei fundo e saí do quarto.

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