Máfia Lee?-ABO

Merda!

Era de noite e eu estava na minha cama encarando o celular,Olho para as horas e faltava pouco para amanhecer.

Meu padrasto tinha saído e eu estava preocupado.

Não é que eu goste dele,mas ele nunca foi assim...

Minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos,nesse dia meu mundo desabou.

Ela era perfeita,fazia tudo por mim...

Meus avós moravam em jeju então não estava no momento para uma viagem.

Então a melhor decisão foi ficar com meu padrasto,de começo ele também estava abalado mais fazia tudo por mim,ele trabalhava e me dava tudo de melhor.

Mais teve um dia...que ele chegou bêbado em casa.

Falando e gritando que tudo era minha culpa.

"Culpa?"

Oque era culpa diante de traumas?

Estava submerso aos meus pensamentos e nem percebi quando ouvi um barulho vindo da cozinha.

Ele havia chegado,e bêbado.

Levantei da cama correndo e peguei a primeira mochila que avistei.

Peguei meu celular mandando uma mensagem pro felix como sempre dizendo que esperaria ele na praça do segundo quarteirão.

Peguei mudas de roupas,dinheiro da minha última mesada e pulei de susto quando o vi parado no batente da porta.

-Onde você pensa que vai?-Perguntou com a voz afetada e os olhos estavam vermelhos,como sempre por causa da maconha que ele fumava.

-Não vou ficar aqui com você desse estado,você sabe muito bem que se envolve com coisas que podem sobrar pra mim né?Você não paga a conta de luz faz 5 meses e desde que a minha mãe morreu você se tornou esse lixo,só mostrou a sua face de perdedor.Sei muito bem oque é perder alguem,você não é o único.
Mais se ponha no teu lugar Montak...-Respirei fundo-e sinceramente,espero que essa tua ideia de criar uma gangue seja uma bela merda e que cagam na tua cabeça -Completei.

Ele me olhava com desgosto,sua respiração ficava cada vez mais pesada,sua raiva era evidente.

Dei passos para trás antes de pular a janela e sair correndo rua a fora.

Derrepente cai em meus pensamentos novamente.

Até quando minha vida vai continuar assim?

Em alguns suspiros já estava chorando e a noite parecia cada vez mais fria.

Olho para frente vendo um gatinho ruivo  e me agacho.

-Ei...vem aqui,eu não vou fazer nada-O olhei e caminhou em passos lentos até mim passando seus pelos na minha perna.

-Você Não tem dono?-Olhei não vendo nenhuma coleira- Hum,acho que não- Olhei ao redor vendo aquele breu-Bem...eu tenho que ir tá bom?tchauzinho!-Me levantei e caminho até a pracinha vendo um grupo de caras altos estranhos e pensei que estavam apenas lá para fumar.

Sento num banco vendo a rua e logo sinto um cheiro de cigarro misturado com diferentes cheiros desconhecidos.

- Você é o han jisung né?-Um cara alto,muito bem malhado me pergunta,e eu o olho estranho.

-Como sabe meu nome?

Ele sorri minimamente.

-Me desculpe,ordens do chefe.

Depois disso eu não me lembro mais  nada.