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Passar vergonha parece que está na minha lista de rotina, não tem um dia sequer onde não acontece algo vergonhoso em minha vida, todas as vezes que penso do ocorrido, a vontade de gritar de raiva por ser tão desastrado é muito alta.
Sou desastrado, não é tão admirável se houver um prêmio dessa categoria, e acabar ganhando esse prêmio em primeiro lugar.
Todos os dias, passo por algo contrangedor, como a vez que confundi a atendente de uma loja por uma cliente, quando tropeçei na faixa de pedestres por estar correndo, e da última vez, quando a professora de filosofia chamou minha atenção pela primeira vez nas aulas dela. Coisas que sempre acontecem justamente comigo e nos piores momentos, e mais uma vez, essa sensação de vergonha aparece bem na frente dos meus amigos, fica pior quando o olhar de todos voltam a mim confusos.
Nenhuma palavra conseguiria sair da minha boca, estava em choque meu corpo não conseguia ter nenhuma reação ou movimentação diante daquele momento, um silêncio avassalador tomou conta do local por longos minutos, seriam décadas, e só foi quebrado quando tive um choque de realidade em tomar uma iniciativa.
"Corra" era a única coisa que meus instintos me diziam para fazer. E foi isso que aconteceu, disparei em direção as escadas, não ligando em pular alguns degraus, direcionei ao quarto onde deixei as minhas malas guardadas, fechei desesperadamente a porta e encostei meu corpo contra ela logo depois, tendo todo o peso dele jogado ali. Estava agitado, meu corpo tremia de desespero, suava frio, olhava em volta, o quarto com paredes brancas sem nenhum detalhe significativo, procurando algo que me acalmasse, falho.
A imagem dos meus amigos encarando para o mim iria permanecer intacto na mente por um bom tempo.
Sou medroso demais para encarar as coisas, e naquele momento não tinha uma explicação lógica, se realmente encarasse, então fugir parecia ser a melhor opção a se fazer, escutar ou ver do que poderia vir a seguir seria uma péssima decisão.
Passou um bom tempo de tudo aquilo que aconteceu, deitei na cama e fiquei olhando para o nada, meu corpo estava imóvel sobre o colchão, e minha mente se passava em vários surtos e pensamentos de remorso, em todas as coisas em que poderiam te acontecido sobre o ocorrido, as especulações que poderiam pensar sobre aquilo, todos os pequenos detalhes.
Oque estava acontecendo com a minha mente afinal de contas?
Será que eles desconfiam?
Eles devem achar que sou algum maluco.
Simplesmente apenas olhei para Taehyung e começaram a vir pensamentos que nunca cheguei a pensar em todas as vezes que olhava para ele antes. E a verdade eu só sentia ódio com uma mistura de ciúmes deste o começo onde conheci. Agora reparar nos mínimos detalhes deste o cabelo para o tipo de roupa que estava usar, é uma extrema novidade.
Impossível estar obsecado com a presença dele, apenas o vi por míseros segundos e foi suficiente para afetar minha mente por completo.
Isso deve ser só coisa da minha cabeça, eu apenas admirei por estar bem vestido, só pode ser isso, sendo sincero eu gostei da roupa dele, e um estilo que eu talvez usaria, nada mais além disso não tem outra explicação.
— Qual é seu problema Jungkook? — falei para mim mesmo dando um tapa no próprio rosto em seguida — eu sou muito idiota — choraminguei pegando o travesseiro e colocando no rosto prestes a gritar de raiva.
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Meu Amor Platônico De Verão | Taekook
Fanfic[CONCLUÍDO/NÃO REVISADO] Depois de sete anos separados, sete amigos se reencontram em uma mansão, afim de passar as férias de verão juntos. Para matar a saudades de como eram os velhos tempos juntos. Nesses três messes, Jungkook acaba criando senti...