23. Reliving

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Oi amores, tudo bem?

Toda interação aqui é muito bem vinda, então não deixem votinhos e comentários para trás, são muito importantes e amo ver todos;

Me desculpem pela demoraa...

O cap tá longo com 7,6k e spoiler: "muita foforusse de casal".

Finalmente nosso prota Kookie vai narrar!

Boa leitura.

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Era uma enorme mancha preta, a parte centralizada da cabeça latejava intensamente e uma dor desconhecida até então vinha do meu lado esquerdo. Tentei levantar o braço, um formigamento estranho se tornou presente, nenhum dos dedos se moviam por essa consequência, tentar abrir os olhos também era uma missão impossível a ser realizada.

Meu corpo parecia ter suportado o comportamento de algum ato violento por estar inteiramente dolorido e imóvel dessa forma.

Um ruído desconhecido começou a dar as caras e era assustador em ser ouvido, ficava mais rápido e alto a cada segundo, o som é semelhado a um bip, e não parecia ter um fim definitivo a isso. Incrivelmente, percebi que o mesmo acompanha a minha frequência cardíaca, chegava a ser impossível ignorar a grande semelhança do próprio coração a bater em conjunto com a do barulho.

Com esforço, tentei mover os dedos mais uma vez, sentindo novamente a compressão momentânea diretamente tingir os músculos, no intuito dele correspondesse. Era horrível passar pela sensação de estar preso em seu próprio corpo, mas me recuso a ceder nessa situação. Com determinação na luta contra a fraqueza, finalmente os dedos foram movidos por centímetros, já era um pequeno ou grande passo.

Outra vez tentei forçar a abrir os olhos, não iria desistir tão fácil por apenas tentar uma única vez, e com tanta persistência eles se moveram depois de um longo processo, foi lento, mas a oportunidade de rever uma luz, e o ambiente a minha volta, foi o suficiente em acalmar meu peito no meio do mar de desespero na profunda escuridão. Na medida que passava a enfrentar o mais novo local, a visão se tornava turva para tentar se adaptar, tudo parecia estranho e diferente.

Os segundos passavam e tentava entender tudo a minha volta, cheguei na conclusão que não estava no meu quarto, muito menos em um da mansão. Definitivamente era em um quarto de hospital, isso explicava muito pelo fato dos vários aparelhos em meu corpo, conectados em várias máquinas a minha volta, como também um aparelho respiratório que estava preso em meu rosto me dando o devido oxigênio, o ambiente era frio como o polo norte, e graças a uma coberta grossa a me cobrir, evitava um pouco disso, onde meu olhar se atrevia a olhar apenas via as quatro paredes brancas e uma janela, e nela entrava pouca claridade do sol.

No pouco tempo acordado, percebi alguém próximo, a sua cabeça estava deitada tranquilamente ao meu lado, o rosto escondido até onde a minha visão não conseguia chegar e ver nitidamente para saber quem era, mas reconhecia aqueles cabelos castanhos e lisos feitos em um coque desajeitado e apoiado sobre o colchão.

Queria poder tocar em Yunjin, queria mesmo, acordar minha amiga e perguntar do que realmente estava acontecendo, como fui parar no hospital e o que tinha acontecido antes disso, se eu tinha saído de Pyeong Chang ou se eu tinha voltado pelo menos a Seoul, pelo que me lembrava, era isso, mas antes mesmo que eu pudesse cogitar suposta ideia, a porta do quarto foi aberta rapidamente, isso não só assustou a garota adormecida que no mesmo instante levantou a cabeça de um modo assustada com os olhos ainda sonolentos, como a eu pelo barulho.

Meu Amor Platônico De Verão | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora