A verdade

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Alice andava pelo hospital psiquiátrico no meio da madrugada, ela tinha um destino traçado. Ao chegar em uma sala onde os materiais de limpeza era guardados, a jovem abriu um sorriso ao ver James ali. James era o filho de um dos médicos que morava em uma área restrita com alojamentos para médicos e familiares de médicos.

Os dois estava apaixonados, e por isso, sentiam a necessidade um do outro.

" Pensei que não viria " — comentou James enquanto cheirava  Alice.

Os dois trocaram beijos, carícias e ali mesmo tiveram a sua primeira vez juntos.

( . . . )

— Alice, meu amor ... Você precisa acordar, o seu pai está em cólicas lá embaixo — disse Elizabeth após entrar no quarto de sua filha.

Alice estava nervosa, seu pai estava insistindo para que a mesma fosse ao ginecologista. Ele queria saber sobre a virgindade de sua filha. Preocupada com Alice, Elizabeth resolve colocá-la contra a parede.

A mulher fechou a porta e se sentou sobre a cama.

— Fala, filha ... Me conta a verdade. Como vou poder te defender depois?.

Alice respirou fundo e jogou de uma vez:

— Eu não sou virgem.

Elizabeth deu um aceno com a cabeça e murmurou:

— Era mais fácil ter contado antes do seu pai amar esse alvoroço. Ele fica chateado quando você não conta o que ele quer saber.

— Mas se eu contasse, ele ia matar o menino — murmurou Alice nervosa.

Elizabeth tocou os cabelos de sua filha e indagou:

— Peça a ele para não fazer isso. Hannibal é um homem que escuta bem pedidos, ele não acata todos, mas ele nos deixa a vontade para pedir. Desça e conte a verdade.

Alice respirou fundo e concordou.

As duas desceram as escadas e então Hannibal arqueou uma sobrancelha para a menina.

A filha respirou devagar e pediu para o pai se sentar. Hannibal o fez e nem seguida viu sua filha se sentando a sua frente.

— Papai, eu preciso lhe contar uma coisa.

Hannibal cruzou as pernas e ouviu com atenção:

— Eu não sou virgem.

O pai sentiu o seu coração acelerado, ele queria matar quem havia corrompido a sua menina e queria trancar a mesma dentro de uma cela para que ninguém a visse ou tocasse.

O homem respirou devagar e perguntou:

— E como se chama o cavalheiro que lhe corrompeu?.

Senhorita LecterOnde histórias criam vida. Descubra agora