cinco

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Kayque

Domingo, 15 de Outubro, Rio de Janeiro

Domingão, solzão e resenha, quero mais o que pô? Nada, os cria do nada bolou a ideia da gente brotar na cachoeira dos Bruxos, geralzão topou, as mina fizeram os lanche os cara levou o que cada um ia beber, estávamos aqui de resenha, até que a Ayla apareceu com os cabelos soltos, vestindo um biquíni vermelho com um shorts jeans, gata pra caralho.

Ryan: Mina gata pra caralho, vou pra cima — ele falou tragando o narguilé.

Filipa: Sai dessa que não é pro bico de vocês não — ela falou levantando, indo abraçar ela.

Amanda: Mais quem chamou ela? — a Mandinha fechou a cara na hora.

— Provavelmente a Filipa, mas ela é dahora Mandinha — falei encarando ela de longe que sorriu pra mim, pisquei pra ela que deu risada, fazendo a Filipa olhar pra trás tentando entender.

Henrique: Gamou na mina Amanda? Tá secando ela, porra — ele falou me fazendo rir enquanto levava a cerveja na boca.

Amanda: Vai se foder Henrique, na verdade eu não fui com a cara dela, Filipa nem perguntou ninguém se podia trazer — neguei com a cabeça vendo a Filipa parar com a Ayla na rodinha.

Filipa: Gente essa é minha amiga Ayla, e esses são Henrique, Ryan, Kayque, Amanda e Pedro — ela sorriu pra todos, acenando.

Ryan: Seja bem vinda, fuma? — ele ofereceu o narguilé dele.

Ayla: Fumo, mas não quero não obrigada — ela colocou a bolsa dela do meu lado.

Pedro: Quer beber algo? — ele abriu o isopor da gente.

Amanda: Tudo que tem aí, tem dono Pedro — ela sorriu amarelo pra Ayla.

Ayla: Não precisa Pedro obrigada viu, mas eu tô dirigindo — ela sentou do meu lado na pedra.

Filipa: Amiga fica a vontade eu vou me molhar, enquanto tô com coragem — ela falou e o Henrique fitou o corpo dela sem pudor algum.

— Respeita aí, faz favor — falei sério, fazendo ele erguer as mãos em rendição.

Ayla: Ciúmes? — ela falou baixo pra mim.

— É minha irmã né, e ele é vacilão, chegou bem ontem? — levei a cerveja na boca.

Ayla: Cheguei sim mas demorou bastante — ela sorriu pra mim.

— Quis morar na Barra pô, não quer tomar nada mermo? — ela mexeu no cabelo, charmosa pra porra.

Ayla: Não, eu tô dirigindo — ela olhou pra mim, desviando o olhar.

Amanda: É seu cabelo mesmo ou é lance? — a Amanda falou com a Ayla, que a olhou.

Ayla: Meu cabelo porque? — ela respondeu de boa.

Amanda: Tem certeza? Porque parece lance, cachos falsos, mas não é ofensa — a Ayla riu levando a mão no meio dos seus cachos.

Ayla: Porque eu mentiria? É meu cabelo, mas se fosse lance não teria problema em dizer — ela falou mais fechada.

Amanda: Coisas de cabeleireira né? Pego várias clientes com o cabelo igual, posso por a mão? — a Ayla negou.

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