onze

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Kayque

A Ayla era uma das mina mais fantásticas que eu já tinha conhecido, madura pra caralho cabeça feita mermo, e nosso bagulho tava começando a ficar mais sério, mas ela mermo que não quis que eu assumisse ela lá em casa, mas a Amanda come meu juízo e a Filipa ajuda pô, mas vacilei grande de não cortar o bagulho do beijo e as graça.

Voltamos pro baile e botei o braço no pescoço dela e os menó já ficaram bolado pô, já estavam tudo pronto pra voar em cima, só sonharam essa é do pai.

Olhei pro Pedro que conversava com a Kathleen uma mina dahora e prima da Amanda mas as duas se odiavam.

A postura da Ayla era diferente das demais, simpatia pura com geral, assim que a Filipa veio pra perto ela me encarou.

— Que foi amiga? — a Filipa falou para a Ayla, que se manteve do mesmo jeito.

— Não gostei da sua atitude Filipa, mas a gente conversa isso em outro momento — a Ayla falou sem nenhum pudor.

E a Filipa cruzou os braços na frente dela e me olhou mas retornou o olhar para a Ayla.

— Ué começou agora termina Ayla — a Ayla respirou fundo.

— Você sabe que estou ficando com o Kayque, e você fica jogando a menina para cima dele? Ele faz o que quiser, se ele quiser beijar não vai me surpreender porque homem faz isso, mas você sendo minha amiga instigando isso? Não dá né? — a Filipa riu irônica, a situação já estava se armando sozinha.

— Ayla você chegou agora, a Amanda sempre foi e será a 01 do Kayque isso você não sabe, mas eles sempre voltam — a Ayla me olhou assim que a Filipa terminou de falar.

— Como eu disse as ações do Kayque não vai me surpreender porque tudo que vier dele eu já espero, aliás você me conhece perfeitamente e sabe que é difícil homem me levar no bico, eu estou falando das suas ações como amiga, é dessas que eu não concordo Filipa — puxei a Ayla pela cintura e a mão dela veio na minha tirando da cintura dela.

— Mais eu sou amiga da Amanda a anos cara e apoio eles dois, eu te falei para não se envolver com ele, simples Ayla — a Filipa falou e o Pedro encostou.

— Tá certo então Filipa, saiba que ser amiga não é ser assim, ainda mais sendo que as duas são suas amigas, mas não sou eu que vou te ensinar — a Ayla falou seria e o Pedro me encarou tentando entender.

— Você nem tem o que ensinar porque nem amigas você tem Ayla, é isso pô — o Pedro levou o copo na boca, o clima pesou real.

— Chega Filipa vai estragar o bagulho mermo? — falei e a Ayla pegou a chave do carro que estava no meu bolso.

— Ela falou ela vai ouvir ué — ela falou e o Pedro reprovou a fala dela com a cabeça.

— Tá certa Filipa, mas noção e cuidado a gente tem ou não tem, e isso não compra e não precisa ter amigas para ensinar, boa noite para vocês — a Ayla falou saindo da nossa rodinha e entrando no meio do povo.

— Caralho Filipa, que mané Amanda porra, acabou tu não entende igual a Amanda né — falei indo atrás da Ayla que tinha metido o pé mermo, assim que saí vi ela entrando no carro, me fazendo correr até o carro dela, bati na janela dela e ela desceu — Colfoi bonequinha.

— Kayque eu estou irritada e não quero descontar em você e em ninguém, só por isso tô indo embora — ela falou apertando o volante.

— Deixa disso pô, vamos ficar a pampa nós dois — falei sincerão mermo.

— Kayque eu vou embora se não vou acabar perdendo a cabeça — ela falou brava.

— Vamo lá pra casa, minha avó saiu bora pô — ela negou com a cabeça.

— Não, vai curtir de verdade, eu tô legal só quero ir embora beleza? — ela falou sorrindo de lado .

— Qualquer b.o tu me liga? Eu to com o celular tá? — ela balançou a cabeça, fui pra perto do vidro dando um selinho dela.

— Ligo sim, boa noite — ela sorriu subindo o vidro e saiu com o carro.

O papo foi que o bagulho ficou estranho, voltei para dentro e a Amanda estava já na roda, me fazendo negar com a cabeça.

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