seis

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Ayla

Domingo, 15 de Outubro, Rio de Janeiro

O domingo que era para ser de preguiça se tornou um rolê super bacana na cachoeira com os amigos da Filipa, o calor ajudava o rolê ser incrível porque essa cachoeira era insana de linda.

O Kayque me chamou pra conhecer as outras cachoeiras, e acabou que rolou de ficarmos, ele foi extremamente respeitoso comigo, aliás está sendo, algo diferente dos meninos que eu fico.

Era uns beijinhos aqui uns beijinhos ali, enquanto conversávamos sobre mil coisas, parecia que o assunto com ele rendia.

— Não estou contente com as árvores tapando o sol, você vai ver eu começar a tremer — falei vendo ele tirar a blusa do ombro e me estender .

Kayque: Veste aí — olhei para seu rosto descendo para a camisa — Tá limpa bonequinha, põe — sorri, não aguentando com esse bonequinha, vesti a blusa por cima do meu biquíni, a camisa dele era tão grande que parecia que eu nem estava nem de shorts jeans.

— Mas eu não falei que estava suja linguarudo — fiz careta, sentindo ele me puxar pela cintura pro meio das pernas dele, enquanto eu envolvia meus braços no pescoço dele.

Kayque: Deu um bom vestido pô — ele falou fazendo nós dois rir.

O beijo dele era gostoso, sem vontade de parar, era um beijo instigante quanto mais você beijava mais você queria, fora que ele era carinhoso.

— Eu gostei dessa cachoeira, achei ela linda eu gosto muito de natureza — falei enquanto ele fazia carinho na minha cintura com as pontas dos dedos.

Kayque: Eu sou o melhor guia do Rio pô, te apresentei os melhores cantos da CDD e te mostrei os cantos mais dahora da cachoeira dos Bruxos — ele falou se achando me fazendo gargalhar.

Você é até legalzinho mas você beija as turistas é? Essa é sua tática? — falei brincando com ele.

Kayque: Não, essa foi só pra te beijar mesmo — ele falou na cara de pau mesmo, me fazendo jogar a cabeça pra trás rindo.

— Eu gosto de ser exclusiva nas coisas — falei passando a mão no cabelo dele que ainda tinha uns resquícios de água.

Kayque: Bonequinha mermo — ele me puxou pela nuca lentamente, selamos nossos lábios e ele conduziu o beijo mais uma vez, mas a forma que ele me respeitava era extremamente diferente dos outros, a mão dele nenhum momento desceu pra minha bunda totalmente respeitoso, uma coisa muito diferente das vivências que eu tinha.

A gente ainda ficou por um tempão lá na pedra, mas depois retornamos onde o pessoal, assim que chegamos ele soltou uma gracinha que me fez rir, e a cara da tal Amanda se fechou instantâneamente e eu nem liguei menina mal amada.

— Jamais que eu vou entrar nessa água Kayque, misericórdia vai você — falei indo para a rodinha que a Filipa estava sentada no colo do Henrique.

Amiga esse boy não presta pelo amor de Deus, pensei comigo mesma, mas sorri pra ela que se levantou vindo na minha direção.

Filipa: Você sumiu, fiquei preocupada amiga — semicerrei os olhos para ela, que fez careta mordendo os lábios.

— Eu sumi Filipa? Sua cara nem queima quenga, onde você estava? — cruzei os braços.

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